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Quinta - 12 de Julho de 2007 às 19:33

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O atacante Kátia Cilene indicou que está insatisfeita com a condição de reserva da seleção brasileira de futebol feminino e quer uma vaga entre as titulares nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.

No jogo de abertura do Brasil na competição, nesta quinta-feira, Kátia entrou em campo aos 26 minutos do segundo tempo, no lugar de Pretinha, na vitória brasileira sobre o Uruguai por 4 x 0, no estádio João Havelange.

"Tenho que aproveitar a oportunidade que tiver, acho que joguei bem e estou muito tranquila. É a minha qualidade que vai me garantir entre as demais jogadoras, então estou trabalhando. No decorrer da competição tenho que trabalhar para mudar essa situação", disse ela a jornalistas após o jogo.

Questionada se estaria insatisfeita com a reserva, a jogadora do clube francês Olympique de Lyon apenas sorriu e saiu, sem responder.

O técnico Jorge Barcellos afirmou que colocou em campo para a partida as jogadoras que estão em melhores condições no momento.

"Não sou eu quem escalo a jogadora. É ela quem se escala," disse Barcellos. "Temos feito treinamentos diários e foi escolhido aquilo que é melhor para o grupo. Não escalo pela minha vaidade, e sim o que é melhor para nossa família."

A numeração das jogadoras, determinada antes do torneio, sugere que, Kátia, número 9, seria companheira de ataque de Cristiane, 11. Mas Barcellos optou por escalar Maycon no ataque, e Pretinha entrou na vaga que será da camisa 10 Marta, que desfalcou a seleção por ainda ter compromissos com seu clube, o Umea, da Suécia.

Cristiane não quis entrar em polêmica sobre a escalação da equipe. "É opção do treinador, mas no banco ou não, ela (Kátia) pode ajudar," disse a atacante, autora do segundo gol brasileiro no jogo, em cobrança de pênalti.

À ESPERA DE MARTA

Grande estrela da seleção Marta, eleita pela Fifa a melhor jogadora do mundo em 2006, deve chegar ao Rio de Janeiro na sexta-feira, véspera do confronto contra a Jamaica. Barcellos ainda não garante a escalação da meia-atacante. "Temos que avaliar as condições que ela vai chegar. É um vôo longo, tem toda essa questão do caos aéreo, mas se chegar em condições é claro que vai jogar. A Marta é uma jogadora de grupo, que acrescenta muito em qualidade ao time", afirmou.

Kátia Cilene destacou a importância de Marta para os próximos jogos, especialmente para o provável encontra com os Estados Unidos na decisão da medalha de ouro do Pan.

"Os jogos difíceis ainda não chegaram. Todo talento é bem-vindo. Toda jogadora da altura da Marta tem que estar presente porque o Pan-Americano vai ser difícil", disse a atacante.





Fonte: Reuters

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