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Jogadores acham que Brasil deve atacar Argentina na final
MARACAIBO, Venezuela - Ensaiado ou não, o discurso dos jogadores da seleção brasileira para a decisão da Copa América contra a Argentina, no domingo, dá a entender que o time de Dunga vai partir para o ataque, a fim de definir o jogo sem correr o risco de uma definição em cobranças de pênaltis.
“Temos que atacar bastante a Argentina. Ninguém tem feito isso e potencial não nos falta”, disse o goleiro Doni, um dos jogadores mais procurados da seleção para autógrafos desde que defendeu dois pênaltis na semifinal da Copa América, contra o Uruguai.
A atribuição de atacar o rival sul-americano cabe, em parte, ao atacante Vagner Love, cuja campanha na Copa América tem sido alvo de muitas críticas. Ele também disse que o Brasil precisa ser agressivo na final da competição. “Para ganhar, não podemos dar espaços para o adversário. E precisamos atacar”, afirmou o jogador formado no Palmeiras.
Vagner Love só marcou um gol até agora na Copa América, na goleada por 6 a 1 sobre o Chile, pelas quartas-de-final. Ele teve participação em outros gols do Brasil, com passes precisos para Robinho, mas, no geral, vem deixando a desejar. O atacante descartou a hipótese de favoritismo. “Não existe isso num clássico entre Brasil e Argentina. Ninguém é favorito e nenhum resultado pode ser apontado como zebra”, garantiu.
O meia Júlio Baptista reconhece alguma vantagem para a Argentina, sem considerar, porém, que alguns aspectos possam pesar a favor do adversário. “Eles têm um time com mais entrosamento, que joga junto há mais tempo, e vieram completos. O Brasil veio com um grupo reformado e já foi uma vitória chegar à final. Mas trata-se de um clássico, ninguém pode prever nada”, afirmou.
Sem o volante Gilberto Silva, suspenso com dois cartões amarelos, o técnico Dunga deve delegar o posto de capitão ao zagueiro Juan. E o jogador foi bastante elegante nesta quinta-feira, ao dizer que o gesto de erguer a taça do título, se o Brasil superar a Argentina, deve ser feito por Gilberto Silva. “Ele é o verdadeiro capitão”, admitiu.
Juan revelou dificuldades extras da seleção brasileira no confronto decisivo. “A Argentina está num nível superior. Mas foi assim também em 2004”, disse o zagueiro, referindo-se à conquista da última Copa América pelo Brasil numa final em que a seleção era representada por um time B e o vice-campeão jogou com seus principais atletas.
Treino leve
Mais uma vez, os titulares tiveram um dia de atividades leves nesta quinta-feira. Primeiro, na academia de ginástica do Hotel Del Lago, em Maracaibo, e, depois, com exercícios na piscina e sauna. Já os reservas foram para o campo do Parque Vereda Del Lago, a fim de trabalhar um pouco com bola.
O volante Fernando parece mais otimista na luta pela vaga de Gilberto Silva como titular na final. “Eu sei o que Dunga quer para quem joga nessa posição e desde os treinos em Teresópolis ele já conversava comigo sobre isso”, revelou.
Já Elano, outro candidato para substituir Gilberto Silva, foi mais contido nas declarações. “Se o Dunga precisar de mim, estarei pronto”, garantiu.
“Temos que atacar bastante a Argentina. Ninguém tem feito isso e potencial não nos falta”, disse o goleiro Doni, um dos jogadores mais procurados da seleção para autógrafos desde que defendeu dois pênaltis na semifinal da Copa América, contra o Uruguai.
A atribuição de atacar o rival sul-americano cabe, em parte, ao atacante Vagner Love, cuja campanha na Copa América tem sido alvo de muitas críticas. Ele também disse que o Brasil precisa ser agressivo na final da competição. “Para ganhar, não podemos dar espaços para o adversário. E precisamos atacar”, afirmou o jogador formado no Palmeiras.
Vagner Love só marcou um gol até agora na Copa América, na goleada por 6 a 1 sobre o Chile, pelas quartas-de-final. Ele teve participação em outros gols do Brasil, com passes precisos para Robinho, mas, no geral, vem deixando a desejar. O atacante descartou a hipótese de favoritismo. “Não existe isso num clássico entre Brasil e Argentina. Ninguém é favorito e nenhum resultado pode ser apontado como zebra”, garantiu.
O meia Júlio Baptista reconhece alguma vantagem para a Argentina, sem considerar, porém, que alguns aspectos possam pesar a favor do adversário. “Eles têm um time com mais entrosamento, que joga junto há mais tempo, e vieram completos. O Brasil veio com um grupo reformado e já foi uma vitória chegar à final. Mas trata-se de um clássico, ninguém pode prever nada”, afirmou.
Sem o volante Gilberto Silva, suspenso com dois cartões amarelos, o técnico Dunga deve delegar o posto de capitão ao zagueiro Juan. E o jogador foi bastante elegante nesta quinta-feira, ao dizer que o gesto de erguer a taça do título, se o Brasil superar a Argentina, deve ser feito por Gilberto Silva. “Ele é o verdadeiro capitão”, admitiu.
Juan revelou dificuldades extras da seleção brasileira no confronto decisivo. “A Argentina está num nível superior. Mas foi assim também em 2004”, disse o zagueiro, referindo-se à conquista da última Copa América pelo Brasil numa final em que a seleção era representada por um time B e o vice-campeão jogou com seus principais atletas.
Treino leve
Mais uma vez, os titulares tiveram um dia de atividades leves nesta quinta-feira. Primeiro, na academia de ginástica do Hotel Del Lago, em Maracaibo, e, depois, com exercícios na piscina e sauna. Já os reservas foram para o campo do Parque Vereda Del Lago, a fim de trabalhar um pouco com bola.
O volante Fernando parece mais otimista na luta pela vaga de Gilberto Silva como titular na final. “Eu sei o que Dunga quer para quem joga nessa posição e desde os treinos em Teresópolis ele já conversava comigo sobre isso”, revelou.
Já Elano, outro candidato para substituir Gilberto Silva, foi mais contido nas declarações. “Se o Dunga precisar de mim, estarei pronto”, garantiu.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/216910/visualizar/
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