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Falta plano educacional no laptop de US$ 100
Computadores são máquinas que realizam cálculos e operações de maneira mecânica, sem uma moral ou valores por trás. Por isso, Valdemar Setzer, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP) critica os projetos dos laptops de US$ 100 para a educação, pela falta de um projeto educacional mais concreto por trás. “O computador oferece uma educação mecanizada que pode ser prejudicial à formação dos alunos”, reportou a agência Fapesp.
Em relação ao projeto da organização não-governamental One Laptop Per Child, liderada por Nicholas Negroponte, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, ele afirmou que “a única ‘proposta educacional’ desse projeto é que um computador para cada criança automaticamente permitirá um nível de ensino melhor”.
Mesmo sendo a favor da inclusão digital, o professor acredita que é necessária uma mediação do conhecimento. “Os computadores são máquinas que executam tarefas matemáticas e, por isso, podem inibir o poder da imaginação e da criatividade, além intelectualizar as crianças de maneira precoce”, afirmou. Para ele, o ideal seria o contato com os computadores começar apenas na adolescência.
Opiniões
Como em todos os assuntos, o tema gera opiniões divergentes. Fredric Michael Litto, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) e coordenador científico da Escola do Futuro da USP, acredita que o acesso aos PCs deve acontecer assim que a criança puder usar o teclado. “Cada uma deve começar a interagir com computadores em momentos distintos”.
De acordo com a agência Fapesp, porém, ele afirmou que o projeto de Negroponte falha ao não ter um projeto pedagógico e se focar mais no hardware. Apesar das críticas, ele espera que a iniciativa seja aplicada no Brasil, “acompanhada de critérios para a avaliação de sua eficácia.”
As considerações foram feitas durante a conferência na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Belém, nesta terça- feira (10).
Em relação ao projeto da organização não-governamental One Laptop Per Child, liderada por Nicholas Negroponte, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, ele afirmou que “a única ‘proposta educacional’ desse projeto é que um computador para cada criança automaticamente permitirá um nível de ensino melhor”.
Mesmo sendo a favor da inclusão digital, o professor acredita que é necessária uma mediação do conhecimento. “Os computadores são máquinas que executam tarefas matemáticas e, por isso, podem inibir o poder da imaginação e da criatividade, além intelectualizar as crianças de maneira precoce”, afirmou. Para ele, o ideal seria o contato com os computadores começar apenas na adolescência.
Opiniões
Como em todos os assuntos, o tema gera opiniões divergentes. Fredric Michael Litto, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) e coordenador científico da Escola do Futuro da USP, acredita que o acesso aos PCs deve acontecer assim que a criança puder usar o teclado. “Cada uma deve começar a interagir com computadores em momentos distintos”.
De acordo com a agência Fapesp, porém, ele afirmou que o projeto de Negroponte falha ao não ter um projeto pedagógico e se focar mais no hardware. Apesar das críticas, ele espera que a iniciativa seja aplicada no Brasil, “acompanhada de critérios para a avaliação de sua eficácia.”
As considerações foram feitas durante a conferência na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Belém, nesta terça- feira (10).
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/216918/visualizar/
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