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Nacional
Quinta - 12 de Julho de 2007 às 17:30

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou e pediu a prisão preventiva dos dois policiais militares apontados como autores do homicídio do vigia Rubineu Nobre, 29 anos, na madrugada de 10 de fevereiro deste ano, em um posto de gasolina, na avenida Presidente Kennedy, no Centro de Duque de Caxias, Baixada Fluminense.

O vigia estava abastecendo sua moto quando os dois policiais chegaram ao local em uma viatura e o abordaram. Durante a revista, um dos policiais teria dado um tapa no rosto do vigia, que reagiu. Na discussão, o cabo teria atirado no peito do vigia, que morreu na hora.

Imagens colhidas pela câmera de vigilância do posto mostraram o cabo André Luiz da Fonseca efetuando o disparo que matou o vigia, observado pelo soldado Rodrigo Martins Pinto.

Na denúncia, o promotor de Justiça Marcelo Muniz, titular da 1ª Promotoria de Justiça junto à 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias, afirma que "o crime foi praticado por motivo fútil, interligado ao fato da vítima questionar as agressões e abusos praticados pelos milicianos, quando de sua arbitrária abordagem" e "mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, a qual restava desarmada e com os braços abertos, quando de sua fria execução".

O Ministério Público enquadrou o cabo André Luiz da Fonseca no crime de homicídio duplamente qualificado e o soldado Rodrigo Martins Pinto no mesmo crime, na modalidade de concurso.





Fonte: Terra

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