Microsoft cresce mais de 20% na América Latina em 2007
Rincón, que ainda não assumiu oficialmente seu novo cargo, não quis revelar o número real do aumento. Mas garantiu que o percentual está acima de 20%. Mais tarde, durante um discurso para parceiros da Microsoft na América Latina, em Denver, Rincón disse que a renda se situa acima dos US$ 2 bilhões por ano.
A Microsoft deve revelar nas próximas semanas os resultados do ultimo trimestre do ano fiscal de 2007, que terminou em 1º de julho.
Por mercados, Rincón apontou que o setor das pequenas e médias empresas é o que mais cresceu. No caso do Brasil, o aumento foi de 45%. Ele destacou que para a companhia a América Latina "é a segunda região do mundo de maior crescimento" atrás da Europa oriental e Rússia.
Entre as 13 regiões nas quais a Microsoft divide a sua atuação em todo o mundo, a América Latina ocupa o oitavo lugar em volume de negócios.
Rincón também destacou que a América Latina foi a região do mundo que mais avançou na luta contra a pirataria de programas.
Segundo a firma IDC, 66% dos programas instalados em 2006 em computadores pessoais eram piratas, dois pontos percentuais a menos que no ano anterior, mas muito acima da média mundial de 35%.
Rincón disse ainda que a região "tem um elevado potencial" de crescimento, com cinco anos consecutivos de aumento do Produto Interno Bruto (PIB), 14% de crescimento anual em investimentos tecnológicos e 20 milhões de PCs vendidos por ano.
Para este ano, ele espera que o número de computadores vendidos na região fique entre 22 e 24 milhões de unidades.
O empresário ressaltou o papel social que a empresa desempenha na região e em seu potencial para transformar as sociedades. Os dados da Microsoft são de que, para cada dólar que a empresa recebe, US$ 16 são gerados na comunidade.
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