Dunga elogia Argentina e diz que "tudo pode acontecer" na final
"O jogo estava duro, mas no segundo tempo, com a desvantagem no placar, o México foi obrigado a se abrir. E aí apareceu a qualidade individual do Messi para decidir", afirmou Dunga, referindo-se à boa atuação do atacante do Barcelona, que fez o segundo gol argentino com um toque de cobertura sobre o goleiro mexicano Oswaldo Sanchez.
A final entre Brasil e Argentina será a segunda consecutiva na Copa América. Em 2004, as duas seleções encontraram-se e, após empate por 2 a 2 no tempo regulamentar, os pentacampeões mundiais levaram vantagem na disputa de pênaltis. Para a partida do próximo domingo, Dunga diz não acreditar em favoritismo de parte alguma.
"É um grande clássico, um jogo único, em que tudo pode acontecer", afirmou o treinador, que faz sua primeira competição oficial à frente da equipe.
Para o ex-lateral Jorginho, braço direito de Dunga no comando da seleção, a Argentina tinha dificuldades até abrir o placar, mas depois dominou as ações na partida.
"O primeiro gol fez com que a Argentina no segundo tempo pudesse impor o seu estilo, de toque de bola, quando passou a ser muito superior", afirmou.
Derrotado, o México decide o terceiro lugar com o Uruguai, no sábado.
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