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Bush anuncia avanços no Iraque, mas chefe da CIA duvida
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, vai garantir ao Congresso que o Iraque está progredindo na sua estabilização, num relatório antecipado pelas edições de hoje dos jornais "The New York Times" e "Washington Post".
Também hoje, o repórter do "Washington Post" Bob Woodward publica em seu jornal uma reportagem afirmando que o diretor da CIA, Michael Hayden, informou em novembro que "a incapacidade de governar do Executivo iraquiano parece irreversível".
As operações das forças americanas no Iraque foram intensificadas e reforçadas desde janeiro, com 30 mil soldados adicionais, para chegar a mais de 160 mil. Bush sustentará esta semana que cumpriu "quase a metade" das 18 pautas estabelecidas no início deste ano.
O relatório é "interino", antes do definitivo que a Casa Branca deverá apresentar em setembro. Os dois vão influir no debate no Congresso sobre o orçamento para o ano fiscal, que começa em 1 de outubro.
O Congresso tinha pedido informações sobre cada uma das 18 pautas, dizendo se tinham sido cumpridas ou não. No entanto, o relatório interino fala de progressos relativos em cada área.
A avaliação é de um resultado "satisfatório" global, em vez do "aprovado" ou "reprovado" pedido pelo Legislativo como base para eventuais decisões sobre o financiamento da guerra.
O texto diz, por exemplo, que os "assassinatos sectários" em Bagdá diminuíram de 1.650 em janeiro para 300 em junho. Em todo o país a queda foi de 2.100 para 650.
Otimista no campo militar, o relatório é mais cauteloso quanto ao progresso na consolidação da união nacional. O objetivo de alcançar a reconciliação política continua distante, segundo o texto citado pelo "New York Times".
O relatório afirma que houve avanços "positivos" rumo ao cumprimento de oito das 18 pautas, progresso "insuficiente" em oito, e "falhas" nos dois restantes, segundo o "Washington Post".
Outro relatório, da Comissão das Forças Armadas, informa, com muito menos otimismo, que há "poucas conquistas apreciáveis".
A reportagem de Woodward no "Washington Post", enquanto isso, afirma que o diretor da CIA, Michael Hayden, declarou em reunião na Casa Branca sobre o Iraque, em 13 de novembro de 2006, que "o Executivo iraquiano é incapaz de governar".
"Gastamos muita energia e muito dinheiro para criar um Governo equilibrado entre as diversas seitas e etnias, que não pode funcionar", criticou.
Também hoje, o repórter do "Washington Post" Bob Woodward publica em seu jornal uma reportagem afirmando que o diretor da CIA, Michael Hayden, informou em novembro que "a incapacidade de governar do Executivo iraquiano parece irreversível".
As operações das forças americanas no Iraque foram intensificadas e reforçadas desde janeiro, com 30 mil soldados adicionais, para chegar a mais de 160 mil. Bush sustentará esta semana que cumpriu "quase a metade" das 18 pautas estabelecidas no início deste ano.
O relatório é "interino", antes do definitivo que a Casa Branca deverá apresentar em setembro. Os dois vão influir no debate no Congresso sobre o orçamento para o ano fiscal, que começa em 1 de outubro.
O Congresso tinha pedido informações sobre cada uma das 18 pautas, dizendo se tinham sido cumpridas ou não. No entanto, o relatório interino fala de progressos relativos em cada área.
A avaliação é de um resultado "satisfatório" global, em vez do "aprovado" ou "reprovado" pedido pelo Legislativo como base para eventuais decisões sobre o financiamento da guerra.
O texto diz, por exemplo, que os "assassinatos sectários" em Bagdá diminuíram de 1.650 em janeiro para 300 em junho. Em todo o país a queda foi de 2.100 para 650.
Otimista no campo militar, o relatório é mais cauteloso quanto ao progresso na consolidação da união nacional. O objetivo de alcançar a reconciliação política continua distante, segundo o texto citado pelo "New York Times".
O relatório afirma que houve avanços "positivos" rumo ao cumprimento de oito das 18 pautas, progresso "insuficiente" em oito, e "falhas" nos dois restantes, segundo o "Washington Post".
Outro relatório, da Comissão das Forças Armadas, informa, com muito menos otimismo, que há "poucas conquistas apreciáveis".
A reportagem de Woodward no "Washington Post", enquanto isso, afirma que o diretor da CIA, Michael Hayden, declarou em reunião na Casa Branca sobre o Iraque, em 13 de novembro de 2006, que "o Executivo iraquiano é incapaz de governar".
"Gastamos muita energia e muito dinheiro para criar um Governo equilibrado entre as diversas seitas e etnias, que não pode funcionar", criticou.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/217063/visualizar/
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