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Fujimori, "fortalecido", espera resolução definitiva da Justiça
O ex-presidente peruano Alberto Fujimori espera fortalecido a resolução definitiva da Corte Suprema chilena, depois da decisão judicial desta quarta-feira, que rejeitou a sua extradição ao Peru.
Foi o que disse o seu advogado, Gabriel Zaliasnik, que destacou que seu cliente está "extraordinariamente satisfeito" com a decisão em primeira instância do juiz a cargo do processo, Orlando Álvarez.
"Acho que precisamos ser prudentes e sérios. Os juízes fazem seu trabalho, e nem sempre se está de acordo", disse Zaliasnik, cauteloso. Ele afirmou que confia que a Corte Suprema vai confirmar o critério do juiz. "Mas temos que ficar tranqüilos, e eu recomendaria a todos que tenham prudência", disse.
O advogado do Estado peruano, Alfredo Etcheberry, que tem cinco dias para apelar contra a decisão do juiz, anunciou que entrará com o recurso em breve.
A apelação será apresentada à segunda sala Penal do tribunal, cuja decisão é inapelável.
A Corte Suprema deverá nomear um relator para verificar todo o expediente do processo e depois fixar as alegações públicas.
"Este é um processo de três tempos. Nós ganhamos o primeiro, perdemos o segundo e falta o mais importante", explicou Etcheberry.
Caso a Corte Suprema chilena modifique a decisão judicial e aprove a extradição, o ex-presidente será posto à disposição da Chancelaria e entregue ao Peru, onde deverá comparecer aos tribunais desse país. Mas, se os juízes confirmarem a decisão de Álvarez, Fujimori ficará em liberdade.
Fontes judiciais consultadas pela Efe acham pouco provável uma mudança na decisão do juiz.
O Peru pediu a extradição de Fujimori, acusado de violações dos direitos humanos e corrupção. O processo começou nos tribunais chilenos em janeiro de 2006.
Em sua extensa resolução o juiz considera que não há antecedentes que credenciem a participação do ex-presidente peruano nos supostos crimes.
A decisão judicial contradiz o relatório da promotora Mónica Maldonado, que em junho recomendou a extradição.
Ao saber da resolução, o ex-governante anunciou em comunicado sua "alegria". Para ele, a decisão confirma a sua inocência.
"A decisão judicial expressa as razões jurídicas que tornam improcedentes os pedidos e expressamente declara, como sempre sustentei, minha total ausência de participação nos fatos de que meus inimigos políticos me acusam sem fundamentos", sustentou Fujimori, de 68 anos.
O ex-presidente, que chegou ao Chile, saindo do Japão, em 2005, continua sob prisão domiciliar em Santiago. Mas seu advogado pode pedir o fim da medida cautelar.
Fujimori tem dupla nacionalidade, peruana e japonesa. Em junho, ele anunciou sua candidatura ao Senado japonês pelo Novo Partido dos Cidadãos.
Foi o que disse o seu advogado, Gabriel Zaliasnik, que destacou que seu cliente está "extraordinariamente satisfeito" com a decisão em primeira instância do juiz a cargo do processo, Orlando Álvarez.
"Acho que precisamos ser prudentes e sérios. Os juízes fazem seu trabalho, e nem sempre se está de acordo", disse Zaliasnik, cauteloso. Ele afirmou que confia que a Corte Suprema vai confirmar o critério do juiz. "Mas temos que ficar tranqüilos, e eu recomendaria a todos que tenham prudência", disse.
O advogado do Estado peruano, Alfredo Etcheberry, que tem cinco dias para apelar contra a decisão do juiz, anunciou que entrará com o recurso em breve.
A apelação será apresentada à segunda sala Penal do tribunal, cuja decisão é inapelável.
A Corte Suprema deverá nomear um relator para verificar todo o expediente do processo e depois fixar as alegações públicas.
"Este é um processo de três tempos. Nós ganhamos o primeiro, perdemos o segundo e falta o mais importante", explicou Etcheberry.
Caso a Corte Suprema chilena modifique a decisão judicial e aprove a extradição, o ex-presidente será posto à disposição da Chancelaria e entregue ao Peru, onde deverá comparecer aos tribunais desse país. Mas, se os juízes confirmarem a decisão de Álvarez, Fujimori ficará em liberdade.
Fontes judiciais consultadas pela Efe acham pouco provável uma mudança na decisão do juiz.
O Peru pediu a extradição de Fujimori, acusado de violações dos direitos humanos e corrupção. O processo começou nos tribunais chilenos em janeiro de 2006.
Em sua extensa resolução o juiz considera que não há antecedentes que credenciem a participação do ex-presidente peruano nos supostos crimes.
A decisão judicial contradiz o relatório da promotora Mónica Maldonado, que em junho recomendou a extradição.
Ao saber da resolução, o ex-governante anunciou em comunicado sua "alegria". Para ele, a decisão confirma a sua inocência.
"A decisão judicial expressa as razões jurídicas que tornam improcedentes os pedidos e expressamente declara, como sempre sustentei, minha total ausência de participação nos fatos de que meus inimigos políticos me acusam sem fundamentos", sustentou Fujimori, de 68 anos.
O ex-presidente, que chegou ao Chile, saindo do Japão, em 2005, continua sob prisão domiciliar em Santiago. Mas seu advogado pode pedir o fim da medida cautelar.
Fujimori tem dupla nacionalidade, peruana e japonesa. Em junho, ele anunciou sua candidatura ao Senado japonês pelo Novo Partido dos Cidadãos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/217070/visualizar/
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