Sinop não terá Festival de Praia este ano

A sétima edição do Festival de Praia não será realizada este ano. O anúncio foi feito, agora há pouco, durante entrevista coletiva, pelo secretário de Governo, Helder Umburanas. Ele explicou que o município enfrenta problemas de arrecadação e não dispõe dos cerca de R$180 a 200 mil para investir em toda infra-estrutura como montagem de barracas, do palco de shows, organização de pessoal, entre outros.

Segundo o secretário, o município solicitou ajuda do Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, e também do Governo do Estado, para custeio das despesas, mas não obteve resposta. “O Festival de Praia é um evento importante para o município. No Estado, a resposta que também tivemos também foi que há uma queda na arrecadação, o que impossibilita. No nosso orçamento, elencamos algumas prioridades para este ano entre elas a educação, a saúde e parte do social”, disse.

Tradicionalmente realizado no último final de semana de julho e primeiro de agosto, o festival é um dos eventos turísticos mais importante da região Norte. Entre as atrações estão shows, prova de pesca, atividades esportivas e culturais. Somente no ano passado reuniu cerca de 21 mil pessoas.

“Principalmente a infra-estrutura fica mobilizada de um a dois meses e o custo se torna alto. Estamos também preocupados com uma projeção negativa, uma vez que a Operação Guilhotina (deflagrada na semana passada, quando foram presos empresários do setor madeireiro, engenheiros florestais, servidores públicos e empresários) irá lacrar várias madeireiras... Fica o compromisso para a edição no ano que vem”, acrescentou o secretário

Para a secretária de Indústria, Comércio, Turismo e Mineração, Rosana Martinelli, mesmo sem o evento, há no município outras alternativas viáveis para promover o turismo. "Estamos esperando fazer o aniversário da cidade bem elaborado. Temos que ter responsabilidade e cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não é por isso que Sinop ficará sem turismo, pois temos vários lugares e pousadas bons", disse.