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Internacional
Terça - 10 de Julho de 2007 às 05:18

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Pelo menos 44 pessoas, entre elas quatro militares, morreram hoje no assalto à Mesquita Vermelha de Islamabad, onde continua entrincheirado um grupo de extremistas islâmicos liderado pelo clérigo Abdul Rasheed Ghazi, informou o Exército paquistanês.

O porta-voz militar Waheed Arshad afirmou que pelo menos 40 pessoas que se encontravam no interior da mesquita morreram durante o ataque. Mas ele não soube dizer quantos deles eram fundamentalistas e quantos eram estudantes desarmados.

Além disso, quatro membros do Exército morreram e outros oito ficaram feridos. Entre as vítimas não há nenhuma mulher, acrescentou Arshad.

Os porões estão divididos em vários quartos. Neles, um grupo de 40 a 60 radicais bem treinados ainda resiste às forças de segurança. Rasheed Ghazi não foi localizado, segundo a imprensa.

O assalto à Mesquita Vermelha começou nesta madrugada. Pelo menos 50 radicais foram detidos nos primeiros momentos da operação, quando 20 crianças que eram mantidas como reféns também conseguiram fugir.

Os recentes episódios de violência são resultado de meses de tensão com a mesquita, onde os líderes radicais desafiaram a autoridade do presidente Pervez Musharraf, ao seqüestrar vários civis chineses e paquistaneses durante uma "campanha de moralização".

Al Qaeda

Fontes oficiais do governo paquistanês disseram, segundo a agência de notícias France Presse, que entre os radicais entrincheirados na mesquita, há alguns que seriam próximos à rede terrorista Al Qaeda. Os radicais seriam membros do Harkat ul Yihad al Islami ("Movimento da Guerra Santa Islâmica"), ilegal no Paquistão e acusado de ser a principal organização que deu abrigo aos membros da Al Qaeda que fugiram do Afeganistão depois da queda do regime Taleban, no final de 2001.




Fonte: Folha Online

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