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Economia
Segunda - 09 de Julho de 2007 às 19:52

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O Governo venezuelano negou hoje que tenha acontecido uma queda de 200 mil barris na produção diária de petróleo como conseqüência de um conflito trabalhista nos campos petrolíferos do oeste da Venezuela.

"Não existe diminuição alguma da produção. Atualmente, a produção de petróleo é de 3.070.000 barris", disse à imprensa o ministro da Energia e Petróleo Rafael Ramírez.

A declaração de Ramírez esteve ligada à notícia publicada hoje pelo jornal El Mundo, na qual se dizia que "conflitos trabalhistas levam a uma diminuição de 200 mil barris diários".

O ministro de Energia chamou o jornal de "irresponsável" e afirmou que esta informação "provavelmente responde a uma manobra de desestabilização".

Ramírez reconheceu que foram apresentados alguns problemas de ordem trabalhista depois que foram nacionalizadas as operações de perfuração de novos poços que realizavam empresas privadas com brocas que pertenciam à estatal Petróleos de Venezuela SA (PDVSA).

"Parece que existem pessoas que ainda respondem a interesses estrangeiros e trabalham em função de preservar ou, neste caso, tentar recuperar o controle da indústria petrolífera", disse Ramírez em relação à situação existente neste setor.

No entanto, o ministro reiterou que este problema não atingiu em nada a área de produção de petróleo nem as ligadas a seu processamento e refinado.

A Venezuela, a quinta exportadora mundial de petróleo, é membro fundador da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e é o quarto abastecedor de petróleo para os Estados Unidos com 1,5 milhão de barris diários aproximadamente.

O petróleo proporciona mais de 80% das divisas recebidas pela Venezuela e cerca da metade das receitas do orçamento nacional.





Fonte: EFE

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