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Internacional
Segunda - 09 de Julho de 2007 às 19:29

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O presidente George W. Bush pediu nesta terça-feira aos Governos da América Latina para serem "honestos, transparentes e abertos", no evento de abertura da "Conferência da Casa Branca para as Américas".

A conferência, que foi planejada durante a viagem de Bush à América Latina em março, pretende divulgar os esforços dos Estados Unidos para promover a justiça social no continente, de acordo com a Casa Branca e o Departamento de Estado.

Nesta segunda-feira, Bush participou de uma palestra com representantes de diversas ONGs latino-americanas num hotel próximo a Washington na inauguração do evento, que durou um dia.

O líder afirmou que acredita "que as sociedades abertas e transparentes são as que levam a um futuro promissor".

"Esperamos que os Governos sejam pelo povo e para ele, que sejam honestos, abertos e transparentes. Rejeitamos a noção de que a corrupção no seio de um Governo é normal", disse.

O presidente destacou o interesse dos EUA em contar com "uma vizinhança pacífica e próspera".

"É interessante para nós que a vizinhança esteja sã e tenha educação", acrescentou, ao explicar que o objetivo da reunião é: "Abordar como podemos colaborar para promover a justiça social, ajudar as pessoas a conseguir uma vida melhor pela educação e pela saúde".

Além disso, Bush disse que a conferência pretende "explicar a nossos cidadãos o trabalho que desenvolvemos na vizinhança".

O presidente americano também falou da ajuda que seu país tem dado na área de saúde e lembrou o envio de uma embarcação médica da Marinha, o "Comfort", à América Central, para cuidar da população local.

Outro objetivo - explicou - é a educação, especialmente a criação de escolas de formação de professores.

"Estamos destinando uma boa quantidade de dinheiro do contribuinte para alcançar estes objetivos", disse Bush, que em diversas ocasiões fez referência a sua fé cristã e aos Evangelhos para defender a necessidade de "ajudar o próximo".

"Agrada-nos ajudar um vizinho que necessite. Renova nossa alma e eleva nosso espírito coletivo. Acho que a quem se dá, muito se exige, e a nós - como país - muito foi dado, por isso acredito que somos obrigados a ajudar as pessoas", disse.

Bush também defendeu o comércio como instrumento para conseguir a justiça social, como tem feito toda vez que fala da América Latina.

Neste sentido, insistiu com o Congresso na necessidade de aprovar os tratados de livre-comércio (TLC) pendentes de ratificação com o Peru, o Panamá e a Colômbia.

"É verdadeiramente importante que o Congresso dos Estados Unidos aprove estes acordos comerciais", reivindicou e acrescentou que "se há interesse na prosperidade de nossa vizinhança, se quer melhorar as vidas dos outros, o Congresso dos EUA deve honrar os acordos que negociamos com estes importantes países e aprovar a legislação".

Ressaltou ainda que quer ver o pacto com o Peru ratificado no início de agosto.

"Os legisladores têm dias de sobra no calendário para aprovar esta importante peça da legislação, para que possamos enviar um sinal claro a nossos vizinhos de que queremos sua prosperidade, que queremos que alcancem seus potenciais graças ao comércio com os EUA", destacou.

Representantes de quase 150 organizações latino-americanas e de cem grupos americanos participam da conferência.

Integrantes do Governo Bush também compareceram ao evento, como o secretário do Tesouro, Henry Paulson, que hoje mesmo partiu para uma viagem pela América Latina, e os responsáveis por Comércio, Carlos Gutiérrez, e Educação, Margaret Spellings.

Durante a conferência, a primeira-dama dos Estados Unidos, Laura Bush, anunciou o lançamento da Associação das Américas para Promover a Conscientização e a Pesquisa contra o Câncer de Mama, que reunirá especialistas do Brasil, dos EUA, da Costa Rica e do México.




Fonte: Terra

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