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América Latina festeja suas três maravilhas do mundo
Os latino-americanos comemoraram neste domingo as três maravilhas do mundo moderno na região, anunciadas na véspera em Lisboa: a estátua do Cristo Redentor no Brasil, as ruínas de Machu Picchu no Peru e a pirâmide de Chichen Itzá no México.
No México, a escolha da cidade arqueológica de Chichen Itzá, em Yucatán (este) foi capa de todos os jornais, que também reportaram as críticas pelo caráter comercial da votação, organizada pelo turista e cineasta suíço Bernard Weber depois que os talibãs destruíram os Budas gigantes de Bamiyán, em 2001.
O presidente do México, Felipe Calderón, afirmou que isto ajudará a divulgar ainda mais a cultura dos povos antigos mexicanos e representará mais renda ao setor de turismo.
"Esta decisão nos permitirá aumentar o turismo para o México e, em conseqüência, os empregos e ingressos mexicanos", disse Calderón, em mensagem divulgada pela internet.
Por sua vez, a secretaria de Turismo do México comemorou o resultado "como uma oportunidade única para mostrar ao mundo a grandeza e esplendor da cultura maia".
Mas entre especialistas e arqueólogos predominou a crítica. "A nomeação é um espetáculo e um negócio ao estilo Miss Universo. Precisamos saber quanto desses ganhos que Weber teve serão destinados à proteção da região", disse o jornal Reforma, Ernesto Becerril, secretário no México do ICOMOS, órgão ligado à UNESCO.
No Peru também houve festa pela designação das ruínas de Machu Pichu como uma das sete maravilhas do mundo moderno, porém tampouco faltaram críticas As comemorações ocorreram na noite de sábado na Praça das Armas Manco Cápac (sudeste do Peru), no povoado de Machu Picchu-Pueblo, onde cerca de 200 pessoas agitavam bandeiras peruanas.
Os moradores locais acompanharam a transmissão da cerimônia de Lisboa por televisores colocados em diversos pontos da cidade. "A escolha de Machu Picchu é um exemplo de que os peruanos unidos podem conseguir grandes coisas e não somente ficar fazendo greves", disse a ministra do Comércio Exterior e Turismo, Mercedes Araózla, à imprensa.
Apesar de a escolha ser uma promessa para o setor turístico, segundo especialistas da Unesco e peruanos, um número maior de visitantes pode colocar em risco as ruínas incas.
No Brasil, a principal celebração foi uma missa neste domingo no Corcovado. Aos pés da estátua, o governador do estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, disse que a escolha "é uma vitória que favorece ainda mais o Rio como um dos destinos mais desejados e admirados do mundo".
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, emitiu sábado um comunicado. "O Cristo Redentor sempre foi uma maravilha do Rio de Janeiro e do Brasil. Agora é também uma das sete maravilhas do mundo. Parabéns, Rio! Parabéns, Brasil!", afirmou Lula.
Apesar da Ilha de Páscoa no Chile não ter sido eleita, as autoridades do território agradeceram o apoio nacional para as estátuas de pedra (ou "moais"), a maior atração da ilha.
As outras novas Maravilhas do Mundo são a Muralha da China, a cidade de Petra na Jordânia, o Coliseu de Roma e o mausoléu do Taj Mahal, na Índia.
O presidente do México, Felipe Calderón, afirmou que isto ajudará a divulgar ainda mais a cultura dos povos antigos mexicanos e representará mais renda ao setor de turismo.
"Esta decisão nos permitirá aumentar o turismo para o México e, em conseqüência, os empregos e ingressos mexicanos", disse Calderón, em mensagem divulgada pela internet.
Por sua vez, a secretaria de Turismo do México comemorou o resultado "como uma oportunidade única para mostrar ao mundo a grandeza e esplendor da cultura maia".
Mas entre especialistas e arqueólogos predominou a crítica. "A nomeação é um espetáculo e um negócio ao estilo Miss Universo. Precisamos saber quanto desses ganhos que Weber teve serão destinados à proteção da região", disse o jornal Reforma, Ernesto Becerril, secretário no México do ICOMOS, órgão ligado à UNESCO.
No Peru também houve festa pela designação das ruínas de Machu Pichu como uma das sete maravilhas do mundo moderno, porém tampouco faltaram críticas As comemorações ocorreram na noite de sábado na Praça das Armas Manco Cápac (sudeste do Peru), no povoado de Machu Picchu-Pueblo, onde cerca de 200 pessoas agitavam bandeiras peruanas.
Os moradores locais acompanharam a transmissão da cerimônia de Lisboa por televisores colocados em diversos pontos da cidade. "A escolha de Machu Picchu é um exemplo de que os peruanos unidos podem conseguir grandes coisas e não somente ficar fazendo greves", disse a ministra do Comércio Exterior e Turismo, Mercedes Araózla, à imprensa.
Apesar de a escolha ser uma promessa para o setor turístico, segundo especialistas da Unesco e peruanos, um número maior de visitantes pode colocar em risco as ruínas incas.
No Brasil, a principal celebração foi uma missa neste domingo no Corcovado. Aos pés da estátua, o governador do estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, disse que a escolha "é uma vitória que favorece ainda mais o Rio como um dos destinos mais desejados e admirados do mundo".
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, emitiu sábado um comunicado. "O Cristo Redentor sempre foi uma maravilha do Rio de Janeiro e do Brasil. Agora é também uma das sete maravilhas do mundo. Parabéns, Rio! Parabéns, Brasil!", afirmou Lula.
Apesar da Ilha de Páscoa no Chile não ter sido eleita, as autoridades do território agradeceram o apoio nacional para as estátuas de pedra (ou "moais"), a maior atração da ilha.
As outras novas Maravilhas do Mundo são a Muralha da China, a cidade de Petra na Jordânia, o Coliseu de Roma e o mausoléu do Taj Mahal, na Índia.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/217710/visualizar/
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