Repórter News - reporternews.com.br
Trichet defende "êxito" do euro e da estabilidade monetária
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afirmou hoje que o euro e a estabilidade monetária foram um "êxito" para a economia européia e para a criação de empregos, no que parece uma resposta indireta às críticas do presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Trichet, que participava dos Encontros Econômicos de Aix-en-Provence, no sudeste da França, disse que seria "um grande erro subestimar a Europa como êxito" e, em particular, "o êxito destacável do euro na Europa e no mundo".
O presidente do BCE disse que a atual taxa de desemprego na Europa é a mais baixa dos últimos 25 anos, e que "negar que a estabilidade econômica e monetária está no centro do êxito seria um grande erro".
As declarações de Trichet acontecem às vésperas da reunião de ministros da Economia e das Finanças do Eurogrupo, da qual ele participará amanhã, em Bruxelas. Também estará presente o chefe de Estado francês, em caráter excepcional.
Sarkozy tem intenção de pedir aos titulares de Economia da zona do euro o reforço do Eurogrupo como instância de poder político para a gestão da moeda comum.
Reivindicará também que esta administração não seja deixada exclusivamente nas mãos do BCE, ao qual acusa de focar somente o controle da inflação e não estimular a atividade econômica e a criação de empregos, através de juros mais baixos.
O presidente francês terá que explicar sua reforma tributária e, em particular, o atraso de dois anos (de 2010 para 2012) no cumprimento de seu compromisso de equilibrar as contas públicas. Em abril, o Governo francês anterior tinha negado o fato a seus parceiros europeus.
A reunião do Eurogrupo de amanhã servirá também para debater um possível nome para substituir o espanhol Rodrigo Rato à frente do Fundo Monetário Internacional (FMI), já que o atual diretor-gerente da instituição disse que deixará o cargo em outubro.
A decisão se tornou mais urgente depois que começaram a surgir muitos candidatos, e após Sarkozy anunciar que a França apoiará a nomeação o ex-ministro da Economia francês Dominique Strauss-Kahn, que foi titular da pasta entre 1997 e 1999, com o primeiro-ministro Lionel Jospin.
O primeiro-secretário do Partido Socialista francês, François Hollande, pediu hoje que a indicação de Strauss-Kahn por Sarkozy não seja utilizada "para fins de política interna" francesa.
"Uma possibilidade que é oferecida à Europa e à França de dirigir o FMI não deveria ser utilizada com fins de política interna", advertiu, em entrevista à emissora "Radio J".
Por outro lado, Hollande disse que Strauss-Kahn "tem uma competência financeira reconhecida em escala internacional".
O líder socialista francês afirmou que, se o ex-ministro aceitasse se candidatar, a decisão "seria tomada em nível internacional e, de forma alguma, em nível nacional".
Trichet, que participava dos Encontros Econômicos de Aix-en-Provence, no sudeste da França, disse que seria "um grande erro subestimar a Europa como êxito" e, em particular, "o êxito destacável do euro na Europa e no mundo".
O presidente do BCE disse que a atual taxa de desemprego na Europa é a mais baixa dos últimos 25 anos, e que "negar que a estabilidade econômica e monetária está no centro do êxito seria um grande erro".
As declarações de Trichet acontecem às vésperas da reunião de ministros da Economia e das Finanças do Eurogrupo, da qual ele participará amanhã, em Bruxelas. Também estará presente o chefe de Estado francês, em caráter excepcional.
Sarkozy tem intenção de pedir aos titulares de Economia da zona do euro o reforço do Eurogrupo como instância de poder político para a gestão da moeda comum.
Reivindicará também que esta administração não seja deixada exclusivamente nas mãos do BCE, ao qual acusa de focar somente o controle da inflação e não estimular a atividade econômica e a criação de empregos, através de juros mais baixos.
O presidente francês terá que explicar sua reforma tributária e, em particular, o atraso de dois anos (de 2010 para 2012) no cumprimento de seu compromisso de equilibrar as contas públicas. Em abril, o Governo francês anterior tinha negado o fato a seus parceiros europeus.
A reunião do Eurogrupo de amanhã servirá também para debater um possível nome para substituir o espanhol Rodrigo Rato à frente do Fundo Monetário Internacional (FMI), já que o atual diretor-gerente da instituição disse que deixará o cargo em outubro.
A decisão se tornou mais urgente depois que começaram a surgir muitos candidatos, e após Sarkozy anunciar que a França apoiará a nomeação o ex-ministro da Economia francês Dominique Strauss-Kahn, que foi titular da pasta entre 1997 e 1999, com o primeiro-ministro Lionel Jospin.
O primeiro-secretário do Partido Socialista francês, François Hollande, pediu hoje que a indicação de Strauss-Kahn por Sarkozy não seja utilizada "para fins de política interna" francesa.
"Uma possibilidade que é oferecida à Europa e à França de dirigir o FMI não deveria ser utilizada com fins de política interna", advertiu, em entrevista à emissora "Radio J".
Por outro lado, Hollande disse que Strauss-Kahn "tem uma competência financeira reconhecida em escala internacional".
O líder socialista francês afirmou que, se o ex-ministro aceitasse se candidatar, a decisão "seria tomada em nível internacional e, de forma alguma, em nível nacional".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/217741/visualizar/
Comentários