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Polícia Brasil
Domingo - 08 de Julho de 2007 às 09:14

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Após uma fase marcada por episódios negativos, o que trouxe desgaste para sua gestão, o secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, pôde, enfim, destacar uma grande operação com resultado positivo: a prisão do pistoleiro Célio Alves. Numa operação conjunta do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), que compõe a estrutura do Ministério Público Estadual, da Polícia Militar e do Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron), o ex-PM foi preso na localidade de Avião Caído e Roça Velha, em Cáceres, fronteira com a Bolívia. Acusado de atuar para o crime organizado de João Arcanjo Ribeiro, Célio estava foragido desde julho de 2005.

Em nota, o secretário Brito faz questão de elogiar os promotores Célio Wilson, ex-secretário de Justiça e Segurança Pública, Joelson de Campos Maciel e Mauro Zaque e os PMs, coordenados pelo coronel Zaqueu Barbosa e pelo major Airton Benedito de Siqueira Júnior, que atuaram na operação.

"A criação do GAECO foi uma boa medida e integra ações do Poder Executivo, por meio da PM e do MP, através das promotorias especializadas", diz Brito. O secretário telefonou para o promotor Célio Wilson e pediu que transmitisse aos demais promotores os cumprimentos pelo trabalho. Também falou com o tenente-coronel Zaqueu e major Siqueira Júnior para cumprimentar a todos PMs. Brito falou também com o capitão PM Evandro Alexandre Ferraz Lesco, baleado durante a operação.

O comandante-geral da PM, coronel Campos Filho, enfatizou que "a PM também compõe o GAECO, como o Gefron. Ao todo, 27 policiais atuaram na recaptura, sendo 15 militares do Gaeco, 12 do Gefron. Durante a prisão houve troca de tiros. O capitão PM, Evandro Lesco, foi atingido no braço e Célio Alves na região glútea. Ambos estão fora de risco. Célio Alves foi transferido para Cuiabá e encaminhado para o raio 5, do presídio Pascoal Ramos.

Célio Alves foi preso em outubro de 2002. Ele já havia sido condenado a 73 anos por uma série de crimes, entre eles pelos assassinatos de Sávio Brandão, do sargento José Jesus de Freitas e de dois seguranças do sargento, todos ocorridos em 2002. O ex-policial responde ainda pelas execuções do empresário Mauro Sérgio Manhoso, morto em outubro de 2000, dos irmãos Brandão Araújo, ocorrido em Rondonópolis em agosto de 1999, e José Carlos Machado Araújo, em dezembro de 2000, e pelo assassinato de três adolescentes em Várzea Grande.





Fonte: RD News

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