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General americano diz que ataque evidencia nova estratégia de insurgentes
A explosão de um caminhão bomba no vilarejo de Amerli (norte do Iraque) neste sábado deixou ao menos 105 mortos e outras 250 pessoas feridas, além de destruir ao menos 12 casas próximas, segundo fontes oficiais ouvidas pela rede de TV CNN.
Oficiais americanos disseram que o ataque é um sinal de que insurgentes estão descentralizando ataques na capital do país, Bagdá, e migrando para áreas menos vigiadas.
A devastação causada pelo atentado mostra que não há efetivo para proteger todos os lugares.
As tropas americanas tiveram o reforço de 28 mil homens neste ano e estão concentradas em tentar prevenir ataques em Bagdá.
Enquanto isso, no restante do país, as forças militares do Iraque e a polícia continuam com necessidade de treinamento e sem atender a todos os pontos necessários.
O general David Petraeus disse à Associated Press que os insurgentes tentam criar uma gama de grandes ataques para para criar um "mini-Tet".
O militar americano se refere à expressão que descreve a tática utilizada pelos vietcongues em 1968 para enfrentar o exército americano no país asiático. O Tet lembra uma série de ataques iniciada durante as comemorações do novo ano lunar durante a guerra do Vietnã. Os ataques iniciados duraram cerca de dois meses, sendo que algumas fontes estabelecem uma duração maior para a ofensiva. A estratégia acabou trazendo muita atenção da mídia americana para o conflito.
O militar também disse que oito americanos foram mortos em Bagdá e na província de Anbar em dois dias. Para ele, os atos mostram o aumento de mortes de americanos que vêm com as novas ofensivas. Um soldado britânico também morreu em combate contra milícias xiitas na cidade de Basra.
O atentado
A explosão do caminhão, carregado com duas toneladas de explosivos, atingiu um mercado de rua no vilarejo de Amerli --onde vivem principalmente curdos e turcos xiitas--, a cerca de 160 quilômetros de Bagdá, próximo à cidade de Tuz Khurmatu.
Arte Folha Online
Segundo fontes do Centro de Coordenação de Ações de Tuz Khurmatu, o caminhão tinha aparência de um veículo do Exército iraquiano. O tenente-coronel Saman Hamid, que dirige o centro, disse à agência de notícias France Presse que o caminhão estava cheio de tijolos. "Cento e cinco iraquianos morreram, cinco estão desaparecidos e há mais de 250 feridos", acrescentou.
Testemunhas disseram à agência de notícias Associated Press (AP) que ainda pode haver corpos sob os escombros das casas atingidas pela explosão. "Algumas pessoas ainda estão sob os escombros, sem ninguém para ajudá-las. Não há ambulâncias para retirar as vítimas", disse Haitham Hadad --que teve de levar em seu próprio carro o irmão, atingido pela explosão, a um hospital-- à AP.
Hoje também um carro bomba explodiu em um posto de checagem do Exército iraquiano no sudeste de Bagdá, deixando ao menos seis mortos e outros 22 feridos, segundo o Ministério do Interior.
Ontem, ao menos 35 pessoas morreram em ataques ocorridos no Iraque, segundo informações da polícia local. Entre as vítimas, 17 morreram devido à explosão de um carro-bomba em uma localidade curda do nordeste de Bagdá.
Oficiais americanos disseram que o ataque é um sinal de que insurgentes estão descentralizando ataques na capital do país, Bagdá, e migrando para áreas menos vigiadas.
A devastação causada pelo atentado mostra que não há efetivo para proteger todos os lugares.
As tropas americanas tiveram o reforço de 28 mil homens neste ano e estão concentradas em tentar prevenir ataques em Bagdá.
Enquanto isso, no restante do país, as forças militares do Iraque e a polícia continuam com necessidade de treinamento e sem atender a todos os pontos necessários.
O general David Petraeus disse à Associated Press que os insurgentes tentam criar uma gama de grandes ataques para para criar um "mini-Tet".
O militar americano se refere à expressão que descreve a tática utilizada pelos vietcongues em 1968 para enfrentar o exército americano no país asiático. O Tet lembra uma série de ataques iniciada durante as comemorações do novo ano lunar durante a guerra do Vietnã. Os ataques iniciados duraram cerca de dois meses, sendo que algumas fontes estabelecem uma duração maior para a ofensiva. A estratégia acabou trazendo muita atenção da mídia americana para o conflito.
O militar também disse que oito americanos foram mortos em Bagdá e na província de Anbar em dois dias. Para ele, os atos mostram o aumento de mortes de americanos que vêm com as novas ofensivas. Um soldado britânico também morreu em combate contra milícias xiitas na cidade de Basra.
O atentado
A explosão do caminhão, carregado com duas toneladas de explosivos, atingiu um mercado de rua no vilarejo de Amerli --onde vivem principalmente curdos e turcos xiitas--, a cerca de 160 quilômetros de Bagdá, próximo à cidade de Tuz Khurmatu.
Arte Folha Online
Segundo fontes do Centro de Coordenação de Ações de Tuz Khurmatu, o caminhão tinha aparência de um veículo do Exército iraquiano. O tenente-coronel Saman Hamid, que dirige o centro, disse à agência de notícias France Presse que o caminhão estava cheio de tijolos. "Cento e cinco iraquianos morreram, cinco estão desaparecidos e há mais de 250 feridos", acrescentou.
Testemunhas disseram à agência de notícias Associated Press (AP) que ainda pode haver corpos sob os escombros das casas atingidas pela explosão. "Algumas pessoas ainda estão sob os escombros, sem ninguém para ajudá-las. Não há ambulâncias para retirar as vítimas", disse Haitham Hadad --que teve de levar em seu próprio carro o irmão, atingido pela explosão, a um hospital-- à AP.
Hoje também um carro bomba explodiu em um posto de checagem do Exército iraquiano no sudeste de Bagdá, deixando ao menos seis mortos e outros 22 feridos, segundo o Ministério do Interior.
Ontem, ao menos 35 pessoas morreram em ataques ocorridos no Iraque, segundo informações da polícia local. Entre as vítimas, 17 morreram devido à explosão de um carro-bomba em uma localidade curda do nordeste de Bagdá.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/217804/visualizar/
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