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Cidades/Geral
Terça - 23 de Abril de 2013 às 13:45
Por: Priscilla Silva

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A Comissão da Pastoral da Terra irá lançar nesta terça-feira (23) a 28º edição do relatório com dados das violências sofridas pelos trabalhadores rurais e pelos povos tradicionais no país. O documento também traz algumas ações dos homens e mulheres do campo na busca e defesa de seus direitos. 

Este ano o relatório traz 21 ocorrências de conflitos Em Mato Grosso, envolvendo 2.583 famílias, sendo elas de sem-terra, indígenas e assentados. Cerca de 24 pessoas foram intimidadas e ameaçadas de morte sendo uma assassinada.

O documento constatou que as principais causas da violência estão na grilagem de terras, avanço da mineração, das fronteiras agrícolas e nas construções das Hidroelétricas, ou seja, as políticas governamentais tem sido o principal gerador dos conflitos no campo em Mato Grosso.

2012

Em todo Brasil, o relatório registrou 36 assassinatos em conflitos no campo no ano de 2012. Se comparado ao ano de 2011, ano 29 pessoas foram mortas. Além disso, os conflitos no campo, em especial os conflitos por terra, tiveram acentuado crescimento, bem como as tentativas de assassinatos e prisões.

2013

No primeiro trimestre deste ano a violência no campo já vitimou 10 pessoas, sendo uma delas assassinada no município de Novo Mundo.

Foi solicitada pela CPT Nacional ao Ministério da Justiça uma audiência, no dia 23 de abril, com o ministro José Eduardo Cardozo, para entregar a publicação e discutir sobre a violência e a impunidade dos crimes no campo. 

A CPT protocolará o material nos ministérios do Meio Ambiente, no de Minas e Energia, na Secretaria Geral da Presidência da República, na Secretaria Especial de Direitos Humanos, no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.






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