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Esportes
Sábado - 07 de Julho de 2007 às 17:39

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Dirigentes da seleção chilena, que enfrenta hoje o Brasil pelas quartas-de-final da Copa América resolveram adiar para depois da competição a aplicação de eventuais punições aos jogadores envolvidos numa confusão no hotel Mara Inn da cidade venezuelana de Puerto Ordaz, onde estão concentrados.

O escândalo ocorreu na madrugada de quinta, após os jogadores serem liberados para comemorar a classificação às quartas.

Segundo jornalistas, cinco atletas teriam bebido demais depois do empate em 0 a 0 com o México de quarta-feira e causaram confusão no restaurante do hotel. Os jogadores também foram acusados de molestar duas funcionárias.

Os jogadores envolvidos na confusão foram o meia Jorge Valdivia, capitão do Chile e que joga no Palmeiras, os zagueiros Jorge Vargas e Pablo Contreras, o atacante Reinaldo Navia e o lateral Rodrigo Tello - o último, no entanto, foi absolvido de culpa por uma das garçonetes do hotel. Ela afirmou que, embora estivesse presente, ele não participou das ofensas.

Vargas admitiu que os jogadores tinham bebido um pouco, mas que não houve nada de mais, e acusou os jornalistas de aumentarem as coisas.

A administração do hotel amenizou o tom das reclamações depois de membros da delegação do Chile pedirem desculpas e pagarem os danos - num total equivalente a US$ 130.

Navia é reincidente - no ano passado, durante uma excursão do Chile pela Europa, ele e o meia Mark González foram pegos com mulheres num hotel de Dublin.

Após a eliminação do Chile da Copa América, a federação fará uma reunião em Santiago para analisar o relatório a ser apresentado pela comissão técnica e pelo chefe da delegação.

Uma das decisões pode ser a demissão do uruguaio Nelson Acosta do comando da equipe, pois confusões como esta sempre marcaram suas passagens à frente da seleção.





Fonte: EFE

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