Grupo dissidente do MST chega a 21 invasões no Pontal
De acordo com o líder da ocupação, Wesley Mauch, a fazenda já tinha sido negociada pela Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) para ser transformada em assentamento. “Houve discordância sobre o valor e o Itesp voltou atrás na negociação”, disse Mauch. Os sem-terra decidiram pressionar para que a área seja desapropriada. “São mais de mil hectares, suficientes para assentar um número grande de famílias.”
Na noite de sexta (6), outro grupo ligado a Rainha invadiu uma área de dez hectares do governo estadual em Assis, também no Oeste de São Paulo. O terreno, pertencente ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER), será usado para a instalação do acampamento Che Guevara, segundo o líder Arlindo da Silva. Com essas, já são 21 as invasões do grupo de Rainha durante o chamado “inverno quente”.
A maioria das áreas já foi desocupada –neste sábado os sem-terra saíram das fazendas Coqueiro e Santa Tereza, em Presidente Venceslau. O líder, que não participou das últimas ações, foi condenado no mês passado a 2 anos e 20 dias de prisão sob a acusação de ter se apropriado de R$ 1,4 mil de um assentado. Ele aguarda o julgamento do recurso em liberdade.
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