Justiça solta presidente da Câmara de Juscimeira
O recurso foi a
z segunda tentativa do vereador de sair da prisão, já que no dia 29 houve um pedido de liberdade provisória sem o pagamento de fiança, que foi negado pela juíza Gisele Alves da Silva, que está à frente do caso. O processo também está sendo acompanhado pela promotora da Comarca de Dom Aquino, Nathália Carol Manzano Magnani. A Câmara ainda não se pronunciou oficialmente sobre a prisão de Neto e pela abertura de uma CPI para apurar o ocorrido.
Neto está sendo investigado por desviar dinheiro público em benefício de terceiros, sob a suspeita de motivação eleitoral. Já que a prova que pesa contra o vereador é uma requisição de combustível no valor de R$ 90, utilizada para levar fiéis a um encontro evangélico em Rondonópolis. O delegado da Polícia Civil, Claudinei Lopes, que levantou a hipótese de motivação eleitoral, está investigando a veracidade da ação.
O parlamentar, em depoimento, afirmou ter usado a requisição apenas a título de empréstimo, mas a mulher que recebeu a autorização desmentiu a versão, declarando que ganhou o recurso.
Após a soltura, Lopes teve o prazo de conclusão do inquérito prorrogado para o dia 26 próximo. Com o adiamento, o delegado pretende colher depoimentos de outros vereadores e de funcionários da Câmara.
Além dos depoimentos, outro fator que pode agravar a situação do Neto são as cópias dos abastecimentos realizados com requisição da Câmara, desde janeiro deste ano, no Posto ML, que foram pedidas há mais de uma semana pelo delegado. O documento pode mostrar se o delito de Neto foi o único realizado por ele, além da possibilidade de outros parlamentares estarem envolvidos.
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