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Militantes ignoram pedido de rendição no Paquistão
Islamabad - O cabeça de uma mesquita radical cercada por forças do governo no coração da capital paquistanesa rejeitou hoje render-se, afirmando que ele e seus seguidores estão prontos para o martírio. No terceiro dia de cerco à mesquita, explosões ocorreram na área ao redor do edifício, denominado Lal Masjid, ou Mesquita Vermelha, além de tiroteios. Pelo menos mais dois estudantes religiosos radicais foram mortos a tiros hoje, elevando a 21 o total de mortes no cerco à mesquita, entre policiais e manifestantes.
"Nós não vamos nos render. Iremos nos martirizar, mas não vamos nos render", disse Abdul Rashid Ghazi, principal clérigo da mesquita entrincheirado dentro do local. "Estamos mais determinados agora." O governo tenta evitar um derramamento de sangue que poderia causar danos à imagem do presidente Pervez Musharraf, e disse que as tropas não iriam invadir a mesquita enquanto mulheres e crianças estiverem no local.
"Não queremos ameaçar a vida de inocentes, porque estas pessoas estão sendo mantidas como reféns", afirmou Tariq Azim, porta-voz do governo. As tropas cercaram o local na quarta-feira, um dia depois das tensões com a polícia durante um protesto de seguidores da mesquita, que exigem a imposição no Paquistão de um regime de repressão aos "vícios", bem ao estilo Taleban. O regime, conhecido como sharia, supõe uma leitura radical do Corão.
"Nós não vamos nos render. Iremos nos martirizar, mas não vamos nos render", disse Abdul Rashid Ghazi, principal clérigo da mesquita entrincheirado dentro do local. "Estamos mais determinados agora." O governo tenta evitar um derramamento de sangue que poderia causar danos à imagem do presidente Pervez Musharraf, e disse que as tropas não iriam invadir a mesquita enquanto mulheres e crianças estiverem no local.
"Não queremos ameaçar a vida de inocentes, porque estas pessoas estão sendo mantidas como reféns", afirmou Tariq Azim, porta-voz do governo. As tropas cercaram o local na quarta-feira, um dia depois das tensões com a polícia durante um protesto de seguidores da mesquita, que exigem a imposição no Paquistão de um regime de repressão aos "vícios", bem ao estilo Taleban. O regime, conhecido como sharia, supõe uma leitura radical do Corão.
Fonte:
AE-AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/217968/visualizar/
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