Cuiabá tem 420% PMs a menos do que prevê ONU
O ideal seria que, pelo menos, o dobro do efetivo destinado a Cuiabá estivesse atuando nas ruas, conforme avaliação do comandante geral da PM, coronel Antônio Benedito Campos Filho. Hoje, o número da PM é de 6,7 mil homens. Para cuidar do terceiro maior estado da federação (MT perde apenas para o Amazonas e o Pará) seriam necessários 12 mil.
"Nos últimos dois anos foram incluídos cerca de dois mil policiais na corporação. Houve também a entrega de novas viaturas. O erro é que no passado se investiu pouco na área de segurança, o que tornou a situação crítica", afirma.
Uma das alternativas, mais céleres para ampliar o policiamento nas ruas, seria o retorno de cerca de 540 homens que foram desviados das funções fins (policiamento ostensivo) e atuam atualmente como guardas patrimoniais. Para que esses homens possam ser disponibilizados, o governo estadual elaborou um projeto de lei que pretende "devolvê-los". É previsto a convocação de policiais que recentemente entraram para reserva (foram aposentados) para que desempenhem esse trabalho.
Assim, voltam às ruas aqueles policiais da ativa que estão à disposição de outros poderes e instituições. Em 28 de junho terminou o prazo para que os militares retornassem às ruas, conforme estipulado pela Lei Complementar nº 265.
Ao menos 600 homens e mulheres da Polícia Militar que atualmente estão na reserva remunerada deverão voltar à ativa, recebendo uma gratificação de 30% sobre o vencimento, caso o projeto de lei complementar encaminhado para a Assembléia Legislativa pelo Poder Executivo seja aprovado. O coronel Campos Filho apóia a idéia, mas são soube informar quais os critérios de escolha serão adotados para a definição dos que serão contratados pelo prazo de um ano.
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