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Internacional
Sexta - 06 de Julho de 2007 às 05:09

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WASHINGTON - Dez marines dos Estados Unidos estão sob investigação pelo assassinato de oito prisioneiros iraquianos em Faluja, em dezembro de 2004, segundo informações oficiais.

Ed Buice, porta-voz do Serviço de Pesquisas Criminais da Marinha de EUA, em Camp Pendleton (Califórnia), disse que nenhum dos suspeitos está detido.

A investigação começou depois de Ryan Weemer, um ex-cabo ferido em Faluja, solicitar um emprego no Serviço Secreto. Quando foi submetido ao detector de mentiras e teve que responder se tinha participado de algum incidente que tivesse resultado em alguma morte, Weemer descreveu o caso.

Nat Helms, um ex-militar com experiência no Vietnã, relatou em seu site a forma como ocorreu a morte dos prisioneiros iraquianos.

Segundo Helms, os marines tinham capturado oito iraquianos, que mantinham numa casa durante um confronto. Eles executaram os prisioneiros após receber ordens de abandonar o local.

Aparentemente, a morte dos prisioneiros iraquianos foi resultado de um mal-entendido na comunicação em que os marines receberam a ordem de sair do lugar, comentou.

Os marines perguntaram o que fazer com os prisioneiros. Quem transmitia a ordem perguntou: "ainda estão vivos?". Segundo Helms, os marines acharam que isso era uma ordem de executar os iraquianos.

Se a investigação confirmar o assassinato dos prisioneiros iraquianos, o incidente será um novo problema para o Corpo de Infantaria da Marinha de Estados Unidos.

Em junho do ano passado oito marines e um membro da Marinha foram acusados de assassinar um homem de 52 anos na localidade iraquiana de Hamdania. Em dezembro, oito marines foram acusados do assassinato de 24 moradores da cidade de Haditha, em novembro de 2005.




Fonte: EFE

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