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"Empresa de petróleo não é banco para reduzir CO2"
RIO, 5 de julho de 2007 - As maiores petroleiras do mundo, inclusive a Petrobras, evitaram o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) para a redução de emissões de gás carbônico. Segundo informações preliminares do mercado, apenas a espanhola Repsol entre as grandes do setor teria assinado o acordo que contou com 153 companhias. Em comunicado divulgado hoje à noite, a Petrobras informa que 153 das mais de 3.800 empresas que aderiram ao pacto desde a sua criação, em 2000, assinaram o documento. O diretor-Executivo do Pacto Global da ONU, Georg Kell, formalizou nesta semana à Petrobras a proposta que prevê redução de gás carbônico sem metas estabelecidas, durante a Conferência de Líderes do pacto Global em Genebra, na Suíça."Uma coisa é um banco reduzir emissões de carbono, outra é uma empresa de petróleo.
A realidade é muito diferente", disse o presidente da estatal, Gabrielli, por meio da assessoria de imprensa. "A Declaração é importante porque avança em vários temas ligados à mudança climática, mas devemos considerar que existem diferentes realidades empresariais e sociais. A Petrobras é uma empresa de energia cujo principal produto é o petróleo, um hidrocarboneto", acrescentou. Os investimentos da Petrobras para aumentar a produção chega a US$ 87 bilhões neste e nos próximos quatro anos. Deste total, US$ 700 milhões serão para plantas de biodiesel, produção de HBIO, alcooldutos, energia eólica e solar, entre outras fontes de energias renováveis. Os números ajudam a explicam por que Gabrielli defende que "as metas de responsabilidade ambiental sejam perseguidas ao mesmo tempo em que a companhia cumpre seu papel empresarial, proporcionando a energia necessária ao desenvolvimento da sociedade em que atua". O executivo defendeu, em Genebra, a criação de um fórum de debates sobre o tema."Na Declaração fala-se em reduzir as emissões de carbono também nos produtos, e este é o único problema do texto para nós. Podemos reduzir as emissões no mix de produtos da Petrobras, melhorando a eficiência energética de nossos processos, desenvolvendo biocombustíveis e outras fontes renováveis de energia, mas não podemos reduzir o teor de carbono do petróleo. Esta é uma limitação física". A Petrobras argumenta ainda que tem programas entre 2006 e 2011 que evitarão a emissão de 18,5 milhões de toneladas de CO2. "Na área de eficiência energética, entre outras ações, a Petrobras investe US$ 200 milhões no Programa de Otimização do Aproveitamento do Gás, que busca a redução da queima e liberação para a atmosfera de gás natural em 24 plataformas. Com 91 ações já realizadas, incluindo instalação e adaptação de compressores, novos gasodutos e otimização das unidades de processamento, a empresa aumentou a utilização de gás associado em 22% entre 1999 e 2006", diz a empresa em comunicado.
A realidade é muito diferente", disse o presidente da estatal, Gabrielli, por meio da assessoria de imprensa. "A Declaração é importante porque avança em vários temas ligados à mudança climática, mas devemos considerar que existem diferentes realidades empresariais e sociais. A Petrobras é uma empresa de energia cujo principal produto é o petróleo, um hidrocarboneto", acrescentou. Os investimentos da Petrobras para aumentar a produção chega a US$ 87 bilhões neste e nos próximos quatro anos. Deste total, US$ 700 milhões serão para plantas de biodiesel, produção de HBIO, alcooldutos, energia eólica e solar, entre outras fontes de energias renováveis. Os números ajudam a explicam por que Gabrielli defende que "as metas de responsabilidade ambiental sejam perseguidas ao mesmo tempo em que a companhia cumpre seu papel empresarial, proporcionando a energia necessária ao desenvolvimento da sociedade em que atua". O executivo defendeu, em Genebra, a criação de um fórum de debates sobre o tema."Na Declaração fala-se em reduzir as emissões de carbono também nos produtos, e este é o único problema do texto para nós. Podemos reduzir as emissões no mix de produtos da Petrobras, melhorando a eficiência energética de nossos processos, desenvolvendo biocombustíveis e outras fontes renováveis de energia, mas não podemos reduzir o teor de carbono do petróleo. Esta é uma limitação física". A Petrobras argumenta ainda que tem programas entre 2006 e 2011 que evitarão a emissão de 18,5 milhões de toneladas de CO2. "Na área de eficiência energética, entre outras ações, a Petrobras investe US$ 200 milhões no Programa de Otimização do Aproveitamento do Gás, que busca a redução da queima e liberação para a atmosfera de gás natural em 24 plataformas. Com 91 ações já realizadas, incluindo instalação e adaptação de compressores, novos gasodutos e otimização das unidades de processamento, a empresa aumentou a utilização de gás associado em 22% entre 1999 e 2006", diz a empresa em comunicado.
Fonte:
Invest News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/218175/visualizar/
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