Relatório sobre piso salarial de professores prejudica municípios
O texto do relator aumenta os valores originalmente previstos, reduz a carga horária e não inclui emenda da CNM, subscrita pelo deputado Manoel Júnior (PSB-PB), que determinava que a União deveria complementar os recursos necessários para pagar o piso se o ente federado não tivesse condições de assumir a despesa integralmente.
Pela proposta, os professores de nível médio, na modalidade Normal, receberão, por jornada de 25 horas semanais, um mínimo de R$ 900. Já os que são habilitados em nível superior, em curso de licenciatura, receberão no mínimo R$ 1.100, também pela jornada de 25 horas. No texto original, encaminhado ao Congresso pelo governo, o piso salarial proposto era de R$ 850 por 40 horas semanais. Gratificações e outras vantagens salariais também foram excluídas do piso.
A proposta recebeu 112 emendas. Se aprovado na Comissão de Educação na próxima quarta-feira, 11 de julho, o projeto ainda terá de passar pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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