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Educação/Vestibular
Quarta - 04 de Julho de 2007 às 11:56
Por: José Riva

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Estamos liderando o ranking de pior País em investimento na Educação, especificamente relacionado à conclusão do Ensino Médio. Das quatro unidades pesquisadas, 3 da América do Sul e 1 da Europa, somos a ameaça de futuro melhor para a qualificação profissional de nossos cidadãos. E o pior, os atuais números do corpo docente brasileiro lecionando no ensino médio, o antigo 2º grau, não tem perspectivas futuras por conta de salários baixos e violência nas escolas. Ou seja, uma ameaça que desestimula os educadores da rede pública de ensino, consequentemente prejudicando esta via de acesso a cursos superiores.

Conclusão de relatório elaborado pela Câmara de Educação Básica (do governo federal), presidida pelo educador Mozart Neves Ramos aponta: Brasil 30%, Argentina 42%, Chile 49% e Alemanha 83% das estatísticas percentuais entre os quatro paises que concluíram o ensino médio. Estão envolvidos estudantes com mais de 25 anos.

Dos estudos realizados nas redes públicas de ensino brasileiro há uma demanda estimulada pela falta de investimento no setor. Os números são exatos: faltam 245 mil professores para contemplar a malha estudantil. A deficiência está nas áreas de química, física, matemática e biologia.

Não é uma novidade. Venho insistindo rotineiramente para que os poderes público e privado se voltem para a mitigação desta triste realidade. Repito insistentemente que a qualidade de ensino está condicionada a investimentos no corpo docente, assim como criação de alternativas que estimulem as crianças, jovens, adultos e idosos, partes do corpo dicente.

Já informei, comuniquei, clamei, que tanto a União como seus entes devem refazer, reanalizar, repensar os valores percentuais destinados a investimentos no setor. Por último, numa súbita lembrança, afirmei que ‘se eu fosse governador’ investiria muito mais do que prevê a legislação. Paises de primeiro mundo fazem isso e cito a Alemanha e Japão. Não é à toa que na pesquisa da Câmara de Educação Básica, esta primeira lidera o ranking dos que concluíram o ensino médio.

A pesquisa relata que para transformar estes números são necessários, além dos milhares de professores para atender o ensino médio, salários mais condizentes e indução ao uso da internet e televisão na grade escolar pública. Pois bem, estamos no caminho certo em Mato Grosso. Iniciamos há quase cinco anos um projeto de inclusão digital às classes sociais menos favorecida, através da Fundação Apeîara, por acreditar que sempre houve uma lacuna a ser preenchida na educação mato-grossense, assim como no Brasil. A educação inclusiva desde cedo é parte integrante deste objetivo.

Os números apresentados pela Câmara de Educação do governo federal me dão força, incentivo e me faz cada dia mais convicto de que devo continuar investindo na Educação.

*José Riva é deputado estadual por Mato Grosso





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