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Nacional
Terça - 03 de Julho de 2007 às 21:00

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SÃO PAULO, 3 de julho de 2007 - Ao participar hoje (3) em Fortaleza da cerimônia de assinatura de acordos com o governo do Ceará para investimentos em obras de saneamento e urbanização, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula voltou a destacar a importância do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o desenvolvimento do Brasil.No discurso, Lula ressaltou que o PAC é "o mais planejado" programa de investimento já feito no país. O programa prev~e investimentos de R$ 504 bilhões em quatro anos, dos quais R$ 106,3 bilhões em habitação e R$ 40 bilhões em saneamento básico.As obras devem atingir 500 mil famílias em cinco municípios: Fortaleza, Caucaia, Sobral, Maracanaú e Maranguape. O estado vai receber R$ 979,8 milhões para as obras de saneamento e urbanização. Desse total, R$ 786,3 milhões serão o governo federal e o restante, contrapartidas do estado e dos municípios.Além dos investimentos no Ceará, o presidente disse que pretende levar, até o final de 2010, esgoto sanitário e água potável a 90% das comunidades indígenas e a 50% das comunidades quilombolas do país, também por meio do PAC. E acrescentou que o Brasil nunca será um país justo se os governantes não pensarem na população menos favorecida."Chegou a hora de a gente olhar para aqueles que vivem no anonimato, na periferia deste país, sofrendo as agruras do esquecimento da maioria dos políticos ao longo da história".

Lula voltou a afirmar que o Brasil vive um "momento extraordinário" porque soube "fazer as coisas pesadas" para colocar a economia brasileira nos eixos. "Podemos estar vivendo hoje este momento, porque no momento em que era preciso comer o pão que o diabo amassou, nós comemos sem resmungar".Por fim, o presidente destacou a importância da obras da transposição do Rio São Francisco. "Eu ainda quero vir ao Ceará, com a permissão do nosso querido governador da Bahia, beber um pouco da água do Rio São Francisco aqui no estado. Porque baiano que é baiano, sergipano que é sergipano, alagoano que é alagoano ou o mineiro que é mineiro e, sobretudo, cristão, não nega um copo de água ao seu irmão nordestino".




Fonte: Terra

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