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Terça - 03 de Julho de 2007 às 19:16

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PUERTO LA CRUZ, Venezuela - É nítido o incômodo do técnico da seleção brasileira, Dunga, quando tem de falar sobre o favoritismo da Argentina na Copa América. Mais do que isso, ele nem sequer responde diretamente quando indagado sobre um eventual confronto entre as duas seleções, numa próxima fase da competição. Nesta terça-feira, 3, mais uma vez, preferiu uma saída mais fácil para fugir da pergunta. “Estamos pensando agora no Equador. A Argentina é bem lá na frente. E temos de ir passo a passo. Se eu falo sobre isso, e depois acontece algum imprevisto no caminho, aí você vai me cobrar.”

O treinador tem visto os jogos das demais seleções na Copa América, mas dedica especial atenção, com seus auxiliares mais diretos, como Jorginho, às partidas da Argentina. Ficou bem impressionado com o poder de reação do maior rival do Brasil nas duas viradas, sobre Estados Unidos e Colômbia.

Desde o início dos treinamentos da equipe, na Granja Comary, em Teresópolis, Dunga é questionado sobre a disparidade de forças entre Brasil e Argentina, que levou para o torneio seus principais atletas - mas perdeu o artilheiro Crespo, contundido.

Num primeiro momento, não admitiu a desvantagem de sua seleção, recorrendo à tradição do clássico e a resultados mais recentes, como o amistoso ano passado, na Suécia, em que o Brasil venceu a Argentina por 3 a 0, com dois gols de Elano e um de Kaká.

Já na Venezuela, passou a dividir os comentários. Ora mantém o que dissera em Teresópolis, ora reconhece que a Argentina é a favorita. Mas não se estende sobre o assunto. “São duas seleções de tradição.”





Fonte: Estadão

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