Projeto recupera uma área degradada em Marilândia
Com 6,2 km de extensão, o córrego foi duramente castigado pela atividade mineradora por cerca de 40 anos, segundo informações da comunidade. Entretanto, há oito anos os moradores afirmam que não há mais extração de material do local.
"Esta recuperação vai dar condições para que a própria natureza consiga fazer sua regeneração.
A perturbação do ambiente foi tão grande que necessita de intervenção humana", ressalta a Gerente de Recuperação de Ecossistemas da Sema, Sandra Márcia Laet.
Um dos grandes objetivos do projeto é conter a sedimentação para o rio Paraguai e, consequentemente, para o Pantanal. "Este trabalho na alta cabeceira do rio Paraguai é de extrema importância porque estaremos diminuindo a quantidade de sedimentos que vão parar no Pantanal", enfatiza Laet.
A estimativa é que o projeto dure quatro anos. Os dois primeiros anos serão para adequação da topografia, para conversação do solo e revegetação da área de preservação permanente do córrego. Os dois anos seguintes serão de monitoramento desta revegetação. No local há dois assentamentos, onde vivem 120 famílias. São 60 aviários instalados. O projeto é uma parceria da Sema, que é a coordenadora, com a Prefeitura de Nova Marilândia, com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat).
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