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Softbol brasileiro debuta em Pan-americano
De 23 a 28 de julho o complexo esportivo da Cidade do Rock vai ser palco das competições de softbol dos Jogos Pan-americanos. Pouco popular no Brasil, o esporte, que só terá a categoria feminina, nunca havia levado uma equipe nacional a um Pan. A última competição internacional que o Brasil disputou foi o Campeonato Pan-americano de Softbol Feminino, em 2004, no qual acabou eliminado ainda na primeira fase, com duas vitórias e quatro derrotas.
Há três anos, a Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS), com o apoio do Comitê Olímpico Brasileiro, adotou um programa de treinamento que reuniu uma seleção permanente para dar freqüência aos treinamentos e conta com isso para obter um bom resultado nesta competição. Além disso, dois reforços vieram do Japão para integrar a seleção do Pan 2007: as arremessadoras Elaine Frebel Simon e Mirian Yuki Someya.
A tarefa das atletas não é fácil. Logo no primeiro jogo, no dia 23 de julho, as meninas
do softbol enfrentam as favoritas norte-americanas, que venceram as três últimas disputas em Jogos Olímpicos. No Pan do Rio, além de Brasil e Estados Unidos, participam também desta modalidade as seleções de Argentina, Canadá, Colômbia,
Destaque:
O destaque da seleção é Márcia Mizushima, que foi premiada como a melhor receptora da última edição da Taça Brasil de Softbol Feminino Interclubes.
Você sabia?
Todas as jogadoras da seleção brasileira de softbol são nipodescendentes. Isso acontece porque o beisebol veio parar no Brasil através dos imigrantes japoneses que vieram para cá quase 100 anos atrás. Na década de 1970, as mulheres da comunidade começaram a praticar o softbol nos clubes nipônicos, onde ainda se concentra a maior parte dos atletas praticantes dos dois esportes.
- Esta é uma das coisas que a CBBS está tentando mudar. Estamos promovendo a miscigenação dentro do softbol e também do beisebol. Em Marília (interior de SP), por exemplo, os dirigentes dos clubes param crianças e adolescentes não descendentes de japoneses na rua convidando-os a aprender a jogar beisebol, para os meninos, ou softbol, para as meninas, conta Eric Akita, assessor da CBBS, em entrevista por telefone, de São Paulo.
Breve história do esporte:
Inventado em 1887, nos Estados Unidos, pelo repórter George Hancock ao tentar adaptar o beisebol para ginásios fechados, o softbol ganhou este nome em 1920, quando passou a ser praticado em espaços abertos. É jogado basicamente com as mesmas regras do beisebol, sendo considerado uma versão mais leve do esporte, como mostra o próprio nome, “softball” (bola macia, em inglês). Ganhou popularidade entre as mulheres e hoje, no programa das Olimpíadas e dos Jogos Pan-americanos, só é disputado por elas.
A primeira participação do esporte em Jogos Pan-americanos aconteceu em 1979, em San Juan, Porto Rico, tanto na disputa para homens quanto para mulheres. Em 1991, o softbol feminino foi selecionado para estrear no programa oficial dos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. A escolha fez parte de um acordo com aqueles que pediam a inclusão do beisebol feminino na Olimpíada. Na decisão, ficou estabelecido que o beisebol permaneceria reservado aos homens e as mulheres participariam do softbol.
Há três anos, a Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS), com o apoio do Comitê Olímpico Brasileiro, adotou um programa de treinamento que reuniu uma seleção permanente para dar freqüência aos treinamentos e conta com isso para obter um bom resultado nesta competição. Além disso, dois reforços vieram do Japão para integrar a seleção do Pan 2007: as arremessadoras Elaine Frebel Simon e Mirian Yuki Someya.
A tarefa das atletas não é fácil. Logo no primeiro jogo, no dia 23 de julho, as meninas
do softbol enfrentam as favoritas norte-americanas, que venceram as três últimas disputas em Jogos Olímpicos. No Pan do Rio, além de Brasil e Estados Unidos, participam também desta modalidade as seleções de Argentina, Canadá, Colômbia,
Destaque:
O destaque da seleção é Márcia Mizushima, que foi premiada como a melhor receptora da última edição da Taça Brasil de Softbol Feminino Interclubes.
Você sabia?
Todas as jogadoras da seleção brasileira de softbol são nipodescendentes. Isso acontece porque o beisebol veio parar no Brasil através dos imigrantes japoneses que vieram para cá quase 100 anos atrás. Na década de 1970, as mulheres da comunidade começaram a praticar o softbol nos clubes nipônicos, onde ainda se concentra a maior parte dos atletas praticantes dos dois esportes.
- Esta é uma das coisas que a CBBS está tentando mudar. Estamos promovendo a miscigenação dentro do softbol e também do beisebol. Em Marília (interior de SP), por exemplo, os dirigentes dos clubes param crianças e adolescentes não descendentes de japoneses na rua convidando-os a aprender a jogar beisebol, para os meninos, ou softbol, para as meninas, conta Eric Akita, assessor da CBBS, em entrevista por telefone, de São Paulo.
Breve história do esporte:
Inventado em 1887, nos Estados Unidos, pelo repórter George Hancock ao tentar adaptar o beisebol para ginásios fechados, o softbol ganhou este nome em 1920, quando passou a ser praticado em espaços abertos. É jogado basicamente com as mesmas regras do beisebol, sendo considerado uma versão mais leve do esporte, como mostra o próprio nome, “softball” (bola macia, em inglês). Ganhou popularidade entre as mulheres e hoje, no programa das Olimpíadas e dos Jogos Pan-americanos, só é disputado por elas.
A primeira participação do esporte em Jogos Pan-americanos aconteceu em 1979, em San Juan, Porto Rico, tanto na disputa para homens quanto para mulheres. Em 1991, o softbol feminino foi selecionado para estrear no programa oficial dos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. A escolha fez parte de um acordo com aqueles que pediam a inclusão do beisebol feminino na Olimpíada. Na decisão, ficou estabelecido que o beisebol permaneceria reservado aos homens e as mulheres participariam do softbol.
Fonte:
Globoesporte.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/218793/visualizar/
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