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Internacional
Segunda - 02 de Julho de 2007 às 18:53

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O presidente americano, George W. Bush, comutou nesta segunda-feira a pena de 30 meses de prisão imposta ao neoconservador Lewis "Scooter" Libby, ex-chefe de gabinete do vice-presidente Dick Cheney, condenado por perjúrio e obstrução da Justiça.

"Respeito o veredicto do júri, mas concluí que a sentença de prisão de Libby é excessiva", justificou Bush, em um comunicado.

"Por isso, comuto a parte da sentença de Libby que exigia que passasse 30 meses na prisão", completou.

Libby, ex-braço direito de Dick Cheney, ainda terá de pagar uma multa de US$ 250 mil e passar dois anos em liberdade condicional.

O ex-assessor foi condenado por mentir e obstruir uma investigação do FBI (polícia federal americana). Libby foi acusado por seu papel no escândalo conhecido como "Plamegate", no qual a identidade da ex-agente secreta da CIA (agência inteligência americana) Valerie Plame foi revelada.

A identidade de Valerie Plame foi vazada a repórteres em 2003 depois que seu marido, um diplomata americano, começou a criticar o governo do presidente dos EUA por suas políticas com relação ao Iraque. Condenado por atrapalhar a investigação sobre o caso, Libby não foi acusado de informar o nome da ex-agente secreta para a mídia --na verdade, ninguém foi acusado pelo vazamento.

Até então pouco conhecido fora dos círculos de Washington, Libby era uma das figuras mais influentes na Casa Branca, e teve papel importante em moldar as políticas de Bush. Seu indiciamento, em 2005, foi um grande golpe contra o governo.




Fonte: France Presse

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