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Esportes
Domingo - 01 de Julho de 2007 às 17:30

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A ampla entrevista do ciclista alemão Jörg Jaksche à revista "Der Spiegel", em que relata sua experiência com o doping e o aponta como uma "prática generalizada", irritou muito alguns atletas.

Para Alexander Vinokurov, do Cazaquistão, as declarações de Jaksche não passam de mentiras, e que tudo é mais fácil quando se ganha ? 100.000 para falar - referência direta ao cachê que o alemão teria recebido pela entrevista.

O ciclista, que hoje deixou a equipe Tinkoff por decisão própria, se ofereceu como testemunha de acusação à União Ciclista Internacional (UCI) e à Agência Mundial Antidoping (AMA), em troca de ter sua pena aliviada e voltar às competições em até um ano.

O dinheiro recebido pela entrevista pode ajudá-lo a sobreviver durante o tempo de suspensão. Jaksche assegurou que suas declarações são uma "resposta à hipocrisia no ciclismo".

Jens Voigt, outro dos corredores mencionados na entrevista, assegurou que não há doping em sua equipe, a CSC - comandada pelo belga Bjarne Riis, que também confessou ter se dopado em entrevista dada no mês de junho.

No entanto, Riis negou ter organizado ou financiado o fornecimento de substâncias proibidas à sua equipe, como assegura Jaksche à "Der Spiegel".

Por outro lado, a Federação Alemã de Ciclismo (BDR, em alemão) reagiu bem ao fato e assegurou que não há outra forma de desvendar o esquema. Werner Franke, especialista antidoping, também acha que Jaksche merece uma pena mais leve pela coragem de ter falado.





Fonte: EFE

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