Repórter News - reporternews.com.br
Israel voltará a transferir US$ 50 milhões aos palestinos
JERUSALÉM - Israel transferirá à Autoridade Nacional Palestina (ANP) parte dos impostos e taxas de alfândega que retém dos palestinos desde a chegada do Hamas ao poder, há mais de um ano, informaram fontes oficiais israelenses. O objetivo é fortalecer o Fatah, que atualmente mantém o controle da Cisjordânia.
A porta-voz do primeiro-ministro israelense, Miri Eisin, disse neste domingo, 1º, que a partir de segunda-feira o Estado começará a transferir de forma regular e mensalmente à ANP os impostos que Israel recolhe em conceito de agente de retenção. Trata-se de fundos que provêm de impostos e taxas de alfândegas recolhidos por Israel em virtude dos acordos econômicos de Paris de 1995. Os palestinos recebiam cerca de US$ 50 milhões por mês. Segundo a ANP, a verba garante o pagamento dos funcionários do governo e é uma importante parte do orçamento palestino.
Eisin acrescentou que, além das taxas mensais, o governo israelense decidiu na semana passada descongelar os US$ 600 milhões que retinha em impostos à ANP há mais de um ano. Outros US$ 200 milhões ainda não serão transferidos, já que, segundo a porta-voz, esta quantia está pendente de ser liberada pela Justiça, pois várias empresas israelenses que fornecem serviços nos territórios palestinos apresentaram ações nas quais reivindicam as cobranças de serviços que não foram pagos.
Israel se negava a entregar o dinheiro que mantém retido há mais de um ano à ANP com o argumento de que o Hamas poderia empregá-lo na compra de armas e no pagamento de salários de milicianos, uma justificativa que deixa de valer após a dissolução do governo palestino e a criação do governo de emergência, em 16 de junho.
Segurança
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, elogiou na reunião de ministros desta manhã de domingo, 1º, as medidas de segurança aprovadas na Cisjordânia pelo governo de emergência palestino, como a proibição de portar armas em lugares públicos e a anulação de passaportes aos ministros do Hamas cassados.
"Estes passos, unidos às medidas econômicas, ajudam a criação de canais de cooperação entre nós e eles - os palestinos - e, sem dúvida, permitirão avanços na frente política", disse Olmert ao término da reunião.
Tanto as milícias do Fatah quanto do Hamas anunciaram que vão ignorar o decreto presidencial que exige entregar armas e se dissolver.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, criou o governo de emergência liderado por Salam Fayyad em 16 de junho com a tomada do controle da Faixa de Gaza pelo Hamas após enfrentamentos entre este grupo e o Fatah.
Olmert, que se reuniu em 25 de junho com Abbas no balneário egípcio de Sharm el-Sheikh, declarou que apoiará o novo governo nomeado pelo presidente palestino. "Trabalharemos com o novo governo e manteremos vínculos contínuos. Renovaremos a cooperação econômica e de segurança", disse o líder israelense na declaração oficial do encontro.
A porta-voz do primeiro-ministro israelense, Miri Eisin, disse neste domingo, 1º, que a partir de segunda-feira o Estado começará a transferir de forma regular e mensalmente à ANP os impostos que Israel recolhe em conceito de agente de retenção. Trata-se de fundos que provêm de impostos e taxas de alfândegas recolhidos por Israel em virtude dos acordos econômicos de Paris de 1995. Os palestinos recebiam cerca de US$ 50 milhões por mês. Segundo a ANP, a verba garante o pagamento dos funcionários do governo e é uma importante parte do orçamento palestino.
Eisin acrescentou que, além das taxas mensais, o governo israelense decidiu na semana passada descongelar os US$ 600 milhões que retinha em impostos à ANP há mais de um ano. Outros US$ 200 milhões ainda não serão transferidos, já que, segundo a porta-voz, esta quantia está pendente de ser liberada pela Justiça, pois várias empresas israelenses que fornecem serviços nos territórios palestinos apresentaram ações nas quais reivindicam as cobranças de serviços que não foram pagos.
Israel se negava a entregar o dinheiro que mantém retido há mais de um ano à ANP com o argumento de que o Hamas poderia empregá-lo na compra de armas e no pagamento de salários de milicianos, uma justificativa que deixa de valer após a dissolução do governo palestino e a criação do governo de emergência, em 16 de junho.
Segurança
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, elogiou na reunião de ministros desta manhã de domingo, 1º, as medidas de segurança aprovadas na Cisjordânia pelo governo de emergência palestino, como a proibição de portar armas em lugares públicos e a anulação de passaportes aos ministros do Hamas cassados.
"Estes passos, unidos às medidas econômicas, ajudam a criação de canais de cooperação entre nós e eles - os palestinos - e, sem dúvida, permitirão avanços na frente política", disse Olmert ao término da reunião.
Tanto as milícias do Fatah quanto do Hamas anunciaram que vão ignorar o decreto presidencial que exige entregar armas e se dissolver.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, criou o governo de emergência liderado por Salam Fayyad em 16 de junho com a tomada do controle da Faixa de Gaza pelo Hamas após enfrentamentos entre este grupo e o Fatah.
Olmert, que se reuniu em 25 de junho com Abbas no balneário egípcio de Sharm el-Sheikh, declarou que apoiará o novo governo nomeado pelo presidente palestino. "Trabalharemos com o novo governo e manteremos vínculos contínuos. Renovaremos a cooperação econômica e de segurança", disse o líder israelense na declaração oficial do encontro.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/219016/visualizar/
Comentários