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Internacional
Domingo - 01 de Julho de 2007 às 08:34

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O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) mobilizou esta manhã cerca de 200 homens na fronteira entre Gaza e Egito diante da ameaça de que facções palestinas tentem bombardear a região para permitir a entrada de centenas de pessoas presas no terminal de Rafah.

Membros das forças de segurança leais ao Hamas desobedeceram as ordens do novo Governo de emergência criado por Abbas e atenderam o chamado dos dirigentes do grupo.

"Somos 200 soldados que queremos retomar nosso trabalho e cumprir nossas responsabilidades", afirmou Ibrahim Abu al-Heyja, um oficial das forças de segurança.

Depois que o Hamas tomou o controle da Faixa de Gaza, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, formou em 16 de junho um novo Governo de emergência com sede na Cisjordânia e exigiu que os funcionários públicos, entre eles aos dos organismos de segurança, não trabalhem para o Governo anterior e prometeu a eles que receberiam um salário.

Os postos de Keren Shalom, Karni e Rafah foram fechados depois que o Hamas tomou o controle do território.

Fawzi Barhum, porta-voz do Hamas, disse aos jornalistas hoje que seu movimento "fez grandes esforços com o Egito para abrir novamente a passagem de Rafah e assim trazer a Gaza os viajantes que ficaram presos".

Um legislador do Hamas negou no sábado as informações que indicavam que ele havia pedido aos milicianos do grupo que garantam "a sua maneira" a abertura do cruzamento de Rafah.

Um membro do Hamas assegurou que cerca de 1.500 palestinos esperam no lado egípcio para entrar em Gaza.





Fonte: EFE

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