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Premiê britânico fala em ataques da al-Qaeda
O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, disse neste domingo (1) que os britânicos não se deixarão intimidar por "pessoas associadas à al-Qaeda", enquanto reconheceu o caráter "durável e sustentado" da ameaça terrorista.
Em entrevista à "BBC", Brown, que em cinco dias no cargo enfrentou três incidentes terroristas, assegurou que ninguém conseguirá "destruir o estilo de vida britânico".
Referindo-se aos dois atentados fracassados com carro-bomba da sexta-feira em Londres e ao ataque de dois supostos terroristas suicidas contra o aeroporto de Glasgow, no sábado, Brown afirmou: "Está claro que tem a ver, em termos gerais, com pessoas associadas à al-Qaeda". Antes dele, o seu assessor para assuntos ligados ao terrorismo, Alan West, afirmou existe uma "mortífera rede de células operacionais inteligadas".
O líder trabalhista atribuiu os ataques a "um grupo de pessoas não só neste país, mas no mundo todo, que está disposto a fazer o máximo dano aos civis" para conseguir seus objetivos.
Reuters
James Gordon Brown (Foto: David Moir/Reuters)A resposta não pode ser só militar, policial e de segurança, mas deve incluir, segundo Brown, medidas para ganhar "os corações e as mentes" dos muçulmanos comuns e separar os extremistas da maioria que respeita as leis.
O sucessor de Tony Blair não concorda com os que afirmam que os terroristas estão motivados apenas pela ira provocada pela presença militar britânica no Iraque e no Afeganistão.
Estes indivíduos, segundo o primeiro-ministro, estão cheios de ressentimento "contra a sociedade e particularmente os valores que encarnam as pessoas decentes de qualquer religião".
"Independentemente do Iraque, independentemente do Afeganistão e independentemente do que ocorre em diferentes partes do mundo, há uma organização internacional que tenta infligir o máximo dano a civis perseguindo um objetivo terrorista totalmente inaceitável para a imensa maioria", completou.
Além dos dois presos em Glasgow - um deles morreu em estado grave com queimaduras -, a polícia capturou outros dois suspeitos em uma estrada no condado de Cheshire.
Durante a noite houve buscas em casas próximas ao aeroporto escocês, sem detalhes por enquanto.
Os eventos são interpretados como um aviso dos islamitas ao novo primeiro-ministro de que a saída de Tony Blair, considerado diretamente co-responsável pela guerra do Iraque, não isenta seu sucessor.
Em entrevista à "BBC", Brown, que em cinco dias no cargo enfrentou três incidentes terroristas, assegurou que ninguém conseguirá "destruir o estilo de vida britânico".
Referindo-se aos dois atentados fracassados com carro-bomba da sexta-feira em Londres e ao ataque de dois supostos terroristas suicidas contra o aeroporto de Glasgow, no sábado, Brown afirmou: "Está claro que tem a ver, em termos gerais, com pessoas associadas à al-Qaeda". Antes dele, o seu assessor para assuntos ligados ao terrorismo, Alan West, afirmou existe uma "mortífera rede de células operacionais inteligadas".
O líder trabalhista atribuiu os ataques a "um grupo de pessoas não só neste país, mas no mundo todo, que está disposto a fazer o máximo dano aos civis" para conseguir seus objetivos.
Reuters
James Gordon Brown (Foto: David Moir/Reuters)A resposta não pode ser só militar, policial e de segurança, mas deve incluir, segundo Brown, medidas para ganhar "os corações e as mentes" dos muçulmanos comuns e separar os extremistas da maioria que respeita as leis.
O sucessor de Tony Blair não concorda com os que afirmam que os terroristas estão motivados apenas pela ira provocada pela presença militar britânica no Iraque e no Afeganistão.
Estes indivíduos, segundo o primeiro-ministro, estão cheios de ressentimento "contra a sociedade e particularmente os valores que encarnam as pessoas decentes de qualquer religião".
"Independentemente do Iraque, independentemente do Afeganistão e independentemente do que ocorre em diferentes partes do mundo, há uma organização internacional que tenta infligir o máximo dano a civis perseguindo um objetivo terrorista totalmente inaceitável para a imensa maioria", completou.
Além dos dois presos em Glasgow - um deles morreu em estado grave com queimaduras -, a polícia capturou outros dois suspeitos em uma estrada no condado de Cheshire.
Durante a noite houve buscas em casas próximas ao aeroporto escocês, sem detalhes por enquanto.
Os eventos são interpretados como um aviso dos islamitas ao novo primeiro-ministro de que a saída de Tony Blair, considerado diretamente co-responsável pela guerra do Iraque, não isenta seu sucessor.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/219054/visualizar/
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