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Morales afirma que Bolívia sofre "agressões" dos EUA
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou hoje que o país sofre "agressões" dos Estados Unidos, após citar um atentado com explosivos e dois incidentes sobre segurança que envolveram americanos.
A afirmação foi feita em discurso pronunciado em uma localidade do departamento andino de Oruro, ao comentar o recente incidente da americana Doa Thin, de 20 anos, que foi detida no aeroporto de La Paz levando em sua bagagem cinco caixas com um total de 500 balas calibre 45.
A Embaixada americana em La Paz qualificou como um "erro inocente e administrativo" que Thin não tenha declarado às autoridades bolivianas que chegava com esta munição, destinada ao chefe de segurança da legação, coronel James Campbell.
Ao se referir ao caso, Morales disse que se tratava "de agressões, imposições e intromissão estrangeira".
"Não se pode entender para que o embaixador dos Estados Unidos (Philip Goldberg) traz balas à Bolívia", afirmou.
O Governo de La Paz se declarou na sexta-feira insatisfeito com as explicações da embaixada, e Morales criticou em Assunção que um juiz de La Paz tenha libertado Thin. O presidente atribuiu a decisão a pressões da legação diplomática americana.
Morales lembrou hoje que em março do ano passado outro americano, Lestat Claudius de Orleans y Montevideo, também conhecido como Triston Jay Amero, detonou duas bombas que deixaram duas vítimas em hotéis de La Paz.
O presidente citou ainda a detenção de dois jovens americanos em dezembro, durante a Cúpula Sul-Americana em Cochabamba, por fotografarem os veículos oficiais de vários chefes de Estado.
Morales disse que a desculpa dada pelos jovens foi de que eram seus fãs, algo que não parece crível.
"Agora aparece uma norte-americana entrando com cinco caixas, com cem balas cada uma", afirmou o presidente.
"Vocês têm que saber o que está acontecendo na Bolívia. Por isso digo que sinto que há agressões internas, externas", acrescentou.
Segundo o presidente, "alguns países" não querem que a Bolívia saia de sua condição de "pobre e mendigo".
A afirmação foi feita em discurso pronunciado em uma localidade do departamento andino de Oruro, ao comentar o recente incidente da americana Doa Thin, de 20 anos, que foi detida no aeroporto de La Paz levando em sua bagagem cinco caixas com um total de 500 balas calibre 45.
A Embaixada americana em La Paz qualificou como um "erro inocente e administrativo" que Thin não tenha declarado às autoridades bolivianas que chegava com esta munição, destinada ao chefe de segurança da legação, coronel James Campbell.
Ao se referir ao caso, Morales disse que se tratava "de agressões, imposições e intromissão estrangeira".
"Não se pode entender para que o embaixador dos Estados Unidos (Philip Goldberg) traz balas à Bolívia", afirmou.
O Governo de La Paz se declarou na sexta-feira insatisfeito com as explicações da embaixada, e Morales criticou em Assunção que um juiz de La Paz tenha libertado Thin. O presidente atribuiu a decisão a pressões da legação diplomática americana.
Morales lembrou hoje que em março do ano passado outro americano, Lestat Claudius de Orleans y Montevideo, também conhecido como Triston Jay Amero, detonou duas bombas que deixaram duas vítimas em hotéis de La Paz.
O presidente citou ainda a detenção de dois jovens americanos em dezembro, durante a Cúpula Sul-Americana em Cochabamba, por fotografarem os veículos oficiais de vários chefes de Estado.
Morales disse que a desculpa dada pelos jovens foi de que eram seus fãs, algo que não parece crível.
"Agora aparece uma norte-americana entrando com cinco caixas, com cem balas cada uma", afirmou o presidente.
"Vocês têm que saber o que está acontecendo na Bolívia. Por isso digo que sinto que há agressões internas, externas", acrescentou.
Segundo o presidente, "alguns países" não querem que a Bolívia saia de sua condição de "pobre e mendigo".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/219100/visualizar/
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