Bush diz que há sinais de esperança na Guerra do Iraque

Bush, se mostrou hoje otimista quanto ao desenrolar da Guerra do Iraque, ao afirmar que vê "alguns sinais de esperança".

Bush fez estas declarações em seu discurso habitual das manhãs de sábado.

"Estamos combatendo os inimigos, e matando e capturando centenas deles", disse o presidente, que acrescentou que, apesar de um aumento dos atentados em maio, os atos de violência sectária em Bagdá "diminuíram significativamente" em comparação com janeiro.

"Também estamos encontrando três vezes mais carregamentos de armas que no ano passado", acrescentou.

O presidente lembrou que os comandantes das tropas americanas informaram da morte de dois altos dirigentes da organização terrorista Al Qaeda ao norte de Bagdá.

"O inimigo continua realizando ataques de grande impactos, mas o número de carros-bomba e ataques suicidas diminuiu em maio e junho", disse o presidente americano.

Bush opinou que, devido à nova estratégia e ao aumento de tropas aprovado em janeiro, cujo destacamento foi concluído no início de junho, tanto "as forças americanas como as iraquianas vivem entre o povo, levando segurança, e seu resultado é que muitos cidadãos dão informações sobre onde os terroristas estão escondidos".

Mas o presidente também reconheceu que a luta no Iraque tem sido "dura" e que continuará sendo.

Ele também se referiu em seu discurso à festividade nacional do Dia de Independência, no dia 4. Segundo ele, a data será uma oportunidade para lembrar os fundadores do país e os 3.569 soldados americanos mortos no conflito no Iraque.

"Lembramos o espírito da liberdade que levou homens de 13 colônias diferentes a se reunir na Filadélfia e redigir a Declaração de Independência", disse.

"Hoje, uma nova geração de americanos se antecipou e se apresentou voluntariamente para defender os ideais da fundação de nossa nação, ajudando a levar a liberdade aos iraquianos e dar mais segurança aos americanos. Não esqueceremos seu sacrifício", afirmou.

Esta semana dois senadores republicanos criticaram seriamente a Guerra do Iraque.

Os republicanos Richard Lugar e George Voinovich afirmaram que o aumento de tropas americanas não está dando resultado e que é necessário elaborar um plano integral para a retirada gradual dos soldados do Iraque.