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Universidade Federal do Rio Grande do Sul aprova cotas para negros
A UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) aprovou nesta sexta-feira a adoção de cotas para negros e alunos egressos de escolas públicas.
A partir do próximo vestibular, 30% das vagas serão destinadas a alunos que fizeram pelo menos a metade do ensino fundamental ou todo o segundo grau em colégios públicos. Dentro dessa reserva de 30%, metade das vagas irá para alunos que se declararem negros.
O Conselho Universitário da UFRGS decidiu que o sistema vigerá por cinco anos, com avaliação anual para verificar sua eficácia. As cotas serão revistas em 2013.
Com o novo sistema, 2.948 das 4.212 vagas da universidade se destinarão aos melhores classificados, independentemente de sua condição social ou racial.
Outras 1.264 vagas serão reservadas aos cotistas --632 para egressos de escolas públicas e 632 vagas para alunos da rede pública que se auto declararem negros.
A universidade ainda não decidiu se uma comissão avaliará a cor do aluno que se declarou negro. No começo dos debates sobre a adoção do sistema, a UFRGS criou uma comissão de análise inter-racial, desfeita após protestos de alunos.
A votação foi precedida de polêmicas. No começo da semana, um muro em frente ao prédio da Faculdade de Direito foi pichado com dizeres racistas. A pichação trazia a frase "Negros só se for na cuzinha [sic] do RU [restaurante universitário]".
Na quinta-feira (27), a estudante de pós-graduação Cláudia Thompson obteve liminar (decisão provisória) na Justiça que impedia a realização da votação, hoje, por descumprimento de prazos pelo Conselho Universitário. A reitoria da UFRGS derrubou a liminar e fez a reunião.
Um grupo a favor das cotas passou a madrugada em vigília em frente à universidade. O resultado pró-cotas foi de 47 votos a 23.
Racismo
Na segunda-feira (25), uma passarela de pedestres próxima à faculdade de direito da UFRGS apareceu pichada com dizeres racistas.
A pichação no muro traz a frase "Negros só se for na cuzinha [sic] do RU [restaurante universitário]".
No domingo, um grupo de alunos contrário às cotas fez manifestação em uma praça de Porto Alegre. Não houve manifestações racistas na ocasião
A partir do próximo vestibular, 30% das vagas serão destinadas a alunos que fizeram pelo menos a metade do ensino fundamental ou todo o segundo grau em colégios públicos. Dentro dessa reserva de 30%, metade das vagas irá para alunos que se declararem negros.
O Conselho Universitário da UFRGS decidiu que o sistema vigerá por cinco anos, com avaliação anual para verificar sua eficácia. As cotas serão revistas em 2013.
Com o novo sistema, 2.948 das 4.212 vagas da universidade se destinarão aos melhores classificados, independentemente de sua condição social ou racial.
Outras 1.264 vagas serão reservadas aos cotistas --632 para egressos de escolas públicas e 632 vagas para alunos da rede pública que se auto declararem negros.
A universidade ainda não decidiu se uma comissão avaliará a cor do aluno que se declarou negro. No começo dos debates sobre a adoção do sistema, a UFRGS criou uma comissão de análise inter-racial, desfeita após protestos de alunos.
A votação foi precedida de polêmicas. No começo da semana, um muro em frente ao prédio da Faculdade de Direito foi pichado com dizeres racistas. A pichação trazia a frase "Negros só se for na cuzinha [sic] do RU [restaurante universitário]".
Na quinta-feira (27), a estudante de pós-graduação Cláudia Thompson obteve liminar (decisão provisória) na Justiça que impedia a realização da votação, hoje, por descumprimento de prazos pelo Conselho Universitário. A reitoria da UFRGS derrubou a liminar e fez a reunião.
Um grupo a favor das cotas passou a madrugada em vigília em frente à universidade. O resultado pró-cotas foi de 47 votos a 23.
Racismo
Na segunda-feira (25), uma passarela de pedestres próxima à faculdade de direito da UFRGS apareceu pichada com dizeres racistas.
A pichação no muro traz a frase "Negros só se for na cuzinha [sic] do RU [restaurante universitário]".
No domingo, um grupo de alunos contrário às cotas fez manifestação em uma praça de Porto Alegre. Não houve manifestações racistas na ocasião
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/219232/visualizar/
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