Repórter News - reporternews.com.br
ONG quer "investigação imediata" de mortes no Rio
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch divulgou uma nota, nesta sexta-feira, pedindo que o governo do Rio de Janeiro assegure "uma investigação imediata, completa e imparcial das mortes de indivíduos desarmados relatadas durante confrontos recentes entre grupos criminosos e a polícia".
"Uma investigação completa dessas mortes é absolutamente fundamental para estabelecer a verdade e melhorar a confiança da população na polícia", afirma no comunicado o diretor da divisão das Américas da Human Rights Watch, José Miguel Vivanco.
"O Estado deve assegurar investigações independentes que resultem em julgamentos de quem quer que tenha agido em desacordo com a lei", disse.
A megaoperação policial realizada no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, para desarticular grupos de traficantes, já havia sido criticada pela Anistia Internacional, que classificou a ação de "violenta e caótica".
Alegações
Na quarta-feira, pelo menos 19 pessoas foram mortas durante confrontos entre a polícia e traficantes.
A nota da Human Rights Watch cita números divulgados pela imprensa, segundo os quais a operação policial no Complexo do Alemão já provocou a morte de 44 pessoas nos últimos dois meses.
"Órgãos de imprensa relataram alegações de moradores de que muitas das mortes foram execuções sumárias pela polícia", diz o comunicado.
A Human Rights Watch afirma ainda que, segundo o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, "todas as mortes ocorreram em confrontos com a polícia".
No entanto, diz a nota, "moradores da região disseram à imprensa que a polícia matou e feriu pessoas desarmadas".
"Entre os oito mortos identificados até ontem (quinta-feira), havia adolescentes de 13, 14 e 16 anos de idade. Moradores também afirmaram que a polícia matou um menino de dez anos de idade", afirma o comunicado.
A Human Rights Watch lembra ainda que "a operação no Complexo do Alemão ocorre duas semanas antes do início dos Jogos Pan-Americanos na cidade".
"Uma investigação completa dessas mortes é absolutamente fundamental para estabelecer a verdade e melhorar a confiança da população na polícia", afirma no comunicado o diretor da divisão das Américas da Human Rights Watch, José Miguel Vivanco.
"O Estado deve assegurar investigações independentes que resultem em julgamentos de quem quer que tenha agido em desacordo com a lei", disse.
A megaoperação policial realizada no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, para desarticular grupos de traficantes, já havia sido criticada pela Anistia Internacional, que classificou a ação de "violenta e caótica".
Alegações
Na quarta-feira, pelo menos 19 pessoas foram mortas durante confrontos entre a polícia e traficantes.
A nota da Human Rights Watch cita números divulgados pela imprensa, segundo os quais a operação policial no Complexo do Alemão já provocou a morte de 44 pessoas nos últimos dois meses.
"Órgãos de imprensa relataram alegações de moradores de que muitas das mortes foram execuções sumárias pela polícia", diz o comunicado.
A Human Rights Watch afirma ainda que, segundo o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, "todas as mortes ocorreram em confrontos com a polícia".
No entanto, diz a nota, "moradores da região disseram à imprensa que a polícia matou e feriu pessoas desarmadas".
"Entre os oito mortos identificados até ontem (quinta-feira), havia adolescentes de 13, 14 e 16 anos de idade. Moradores também afirmaram que a polícia matou um menino de dez anos de idade", afirma o comunicado.
A Human Rights Watch lembra ainda que "a operação no Complexo do Alemão ocorre duas semanas antes do início dos Jogos Pan-Americanos na cidade".
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/219262/visualizar/
Comentários