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Scheidt busca inédito tetracampeonato
O velejador Robert Scheidt pode se tornar o primeiro atleta brasileiro tetracampeão pan-americano de uma mesma prova. Scheidt, que foi campeão em Mar del Plata/95, Winnipeg/99 e Santo Domingo/2003 na classe Laser, vai brigar por mais uma medalha no Pan do Rio, apesar de dedicar os ultimos 18 meses à classe Star, ao lado de Bruno Prada. Em entrevista abaixo, o octacampeão mundial fala sobre suas ambições para os Jogos, a divisão entre as duas classes e a rivalidade com Torben Grael.
Expectativas de medalha no Pan
"Voltar à classe Laser depois de mais de um ano me dedicando ao barco Star tem um gostinho especial, muito bom. Acho que consegui recuperar uns 60%, 70% da minha forma. Também acho que não dá para voltar aos 100%, e por isso mesmo estou me preparando para uma disputa muito acirrada por medalhas. Sou tricampeão pan-americano e tenho a pretensão de me tornar o primeiro brasileiro a ser tetra."
"Admiro demais o Torben, que tem um talento e uma experiência fantásticos. Tenho muito o que aprender com ele, e por isso mesmo a nossa rivalidade se restringe às raias de competição, pois, fora dela, temos um relacionamento respeitoso e amigável"
Pan do Rio
"Gosto bastante dos Jogos Pan-Americanos. Foi uma das primeiras competições de nível internacional que conquistei, em 1995, na Argentina. Desta vez, no Brasil e na minha despedida da classe Laser, será especial. Sempre sonhei com um Pan ou uma Olimpíada no Brasil. Agora vou tentar coroar o sonho com a medalha de ouro."
Star x Treinos para o Pan
"Sempre disse que o ideal seria a inclusão da classe Star no programa oficial do Pan. Como isso não aconteceu, tive de fazer um calendário conciliando as duas classes. Treinei de Laser no Rio antes do Pré-Pan, para recuperar o contato com o barco. Depois de conquistar a vaga, disputei algumas competições de Star na Europa, mas sempre que estava no Brasil procurava treinar de Laser, em Ilhabela principalmente. A última vez que treinei de Laser no Rio foi na semana anterior à nossa viagem para Portugal, na segunda semana de junho."
Principais adversários
"A grande surpresa é o argentino Julio Alsogaray, que tirou a vaga do experiente Diego Romero, meu velho adversário na Laser. Ele foi campeão do Troféu Princesa Sofia, na Espanha, e terceiro do Centro Sul-Americano. Além dele, o americano (Andrew Campbell), o chileno (Matías del Solar) e o canadense (Mike Leigh) prometem dificultar bastante."
Tetracampeonato pan-americano
"Na verdade, procuro não pensar muito nisso. Nos Jogos Olímpicos de Atenas, por exemplo, eu também tinha uma grande pressão pela oportunidade de me tornar o primeiro bicampeão olímpico depois do Adhemar Ferreira da Silva. Naquela oportunidade, deu certo. Tomara que eu possa vencer o Pan-Americano novamente."
"Sou tricampeão pan-americano e tenho a pretensão de me tornar o primeiro brasileiro a ser tetra"
Diferenças entre as classes Laser e Star
"Na Laser, velejo sozinho e preciso de um condicionamento físico excepcional. É por esse motivo que muitos velejadores deixam a Laser antes dos 30 anos. Na Star, além de velejar em dupla, o barco é muito maior, muito mais técnico. São duas formas muito diferentes de velejar. Tive de aprender a ser líder, pois na Laser sempre velejei sozinho. Na Star, foi fundamental entender o timing do parceiro e a importância de uma boa comunicação. A dupla ideal é aquela que tem confiança, sinergia e respeito."
Rivalidade com Torben Grael
" Admiro demais o Torben, que tem um talento e uma experiência fantásticos. Tenho muito o que aprender com ele, e por isso mesmo a nossa rivalidade se restringe às raias de competição, pois, fora dela, nós temos um relacionamento respeitoso e amigável."
Expectativas de medalha no Pan
"Voltar à classe Laser depois de mais de um ano me dedicando ao barco Star tem um gostinho especial, muito bom. Acho que consegui recuperar uns 60%, 70% da minha forma. Também acho que não dá para voltar aos 100%, e por isso mesmo estou me preparando para uma disputa muito acirrada por medalhas. Sou tricampeão pan-americano e tenho a pretensão de me tornar o primeiro brasileiro a ser tetra."
"Admiro demais o Torben, que tem um talento e uma experiência fantásticos. Tenho muito o que aprender com ele, e por isso mesmo a nossa rivalidade se restringe às raias de competição, pois, fora dela, temos um relacionamento respeitoso e amigável"
Pan do Rio
"Gosto bastante dos Jogos Pan-Americanos. Foi uma das primeiras competições de nível internacional que conquistei, em 1995, na Argentina. Desta vez, no Brasil e na minha despedida da classe Laser, será especial. Sempre sonhei com um Pan ou uma Olimpíada no Brasil. Agora vou tentar coroar o sonho com a medalha de ouro."
Star x Treinos para o Pan
"Sempre disse que o ideal seria a inclusão da classe Star no programa oficial do Pan. Como isso não aconteceu, tive de fazer um calendário conciliando as duas classes. Treinei de Laser no Rio antes do Pré-Pan, para recuperar o contato com o barco. Depois de conquistar a vaga, disputei algumas competições de Star na Europa, mas sempre que estava no Brasil procurava treinar de Laser, em Ilhabela principalmente. A última vez que treinei de Laser no Rio foi na semana anterior à nossa viagem para Portugal, na segunda semana de junho."
Principais adversários
"A grande surpresa é o argentino Julio Alsogaray, que tirou a vaga do experiente Diego Romero, meu velho adversário na Laser. Ele foi campeão do Troféu Princesa Sofia, na Espanha, e terceiro do Centro Sul-Americano. Além dele, o americano (Andrew Campbell), o chileno (Matías del Solar) e o canadense (Mike Leigh) prometem dificultar bastante."
Tetracampeonato pan-americano
"Na verdade, procuro não pensar muito nisso. Nos Jogos Olímpicos de Atenas, por exemplo, eu também tinha uma grande pressão pela oportunidade de me tornar o primeiro bicampeão olímpico depois do Adhemar Ferreira da Silva. Naquela oportunidade, deu certo. Tomara que eu possa vencer o Pan-Americano novamente."
"Sou tricampeão pan-americano e tenho a pretensão de me tornar o primeiro brasileiro a ser tetra"
Diferenças entre as classes Laser e Star
"Na Laser, velejo sozinho e preciso de um condicionamento físico excepcional. É por esse motivo que muitos velejadores deixam a Laser antes dos 30 anos. Na Star, além de velejar em dupla, o barco é muito maior, muito mais técnico. São duas formas muito diferentes de velejar. Tive de aprender a ser líder, pois na Laser sempre velejei sozinho. Na Star, foi fundamental entender o timing do parceiro e a importância de uma boa comunicação. A dupla ideal é aquela que tem confiança, sinergia e respeito."
Rivalidade com Torben Grael
" Admiro demais o Torben, que tem um talento e uma experiência fantásticos. Tenho muito o que aprender com ele, e por isso mesmo a nossa rivalidade se restringe às raias de competição, pois, fora dela, nós temos um relacionamento respeitoso e amigável."
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/219275/visualizar/
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