Cientistas criam enzima que extrai DNA do vírus da aids
Vírus como o HIV atuam inserindo seu próprio DNA no genoma da célula infectada. Além de permitir que os genes do vírus se expressem dentro da célula, esse processo garante que o material genético do HIV esteja presente em todas as células geradas a partir da divisão da hospedeira original.
“O vírus liga-se de modo inseparável ao hospedeiro, o que torna uma ‘cura’ da aids virtualmente impossível”, escreve o biólogo americano Alan Engelman, do Instituto Dana-Farber, em comentário que acompanha o artigo da Science. Por isso, boa parte das pesquisas de combate à aids se voltam para tentar impedir que o vírus penetre nas células.
Os pesquisadores, liderados por Indrani Sarkar, do Instituto Max Planck, chegaram a esse resultado com a criação de uma forma específica da enzima recombinase, preparada para reconhecer e extrair os trechos de DNA do HIV do genoma humano. A recombinase usada como base para o experimento, chamada Cre, é largamente utilizada para recortar e recombinar seqüências de DNA em experiências com genes de camundongos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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