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Quarta - 27 de Junho de 2007 às 23:24

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O município de Aripuanã (localizado a mil quilômetros a noroeste de Cuiabá) poderá se transformar nos próximos anos, em uma grande região produtora de zinco, com capacidade de produção entre 70 e 100 mil toneladas anuais. A pesquisa de exploração mineral na região está sendo realizada pelo Grupo Votorantim e foi apresentada nesta quarta-feira ao secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso, Alexandre Furlan. O estudo foi apresentado pelo diretor de Exploração Mineral da empresa, Jones Belther.

A região de Aripuanã também é alvo de um projeto de mapeamento geológico e metalogenético, denominado Projeto Noroeste. Este levantamento está sendo realizado pelo Governo do Estado, por intermédio do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O Projeto Noroeste é um mapeamento geológico de prospecção geoquímica regional, que abrange uma área de 54 mil Km², englobando três folhas: Aripuanã, Tapaiúna e Juína.

O levantamento dos dados de campo do Projeto Noroeste já está concluído e a análise das amostras coletadas está em fase de conclusão, com lançamento e divulgação do resultado agendado para agosto de 2007.

O Projeto Aripuanã desenvolvido pela empresa que estuda a área começou na década de 90 pelo grupo Anglo Américan. Em três anos de pesquisa foram investidos cerca de R$ 21 milhões.

O projeto poderá substituir boa parcela de concentrado de zinco importado pelo Brasil e que é destinado ao mercado interno, produzindo mais divisas ao país. A jazida de Aripuanã já está sendo considerada pelos geólogos como uma das maiores jazidas de zinco do Brasil, de acordo com a Sicme.

Além do diretor de Exploração Mineral da empresa, Jones Belther, participaram da reunião de hoje, o advogado da empresa, Guilherme Simões Ferreira, a assessora de Comunicação e Responsabilidade Social, Eliane Uchoa e o gestor de Política Mineral da Sicme, Joaquim Pratt Moreno.





Fonte: Estadão

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