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Gil propõe "Protocolo de Kyoto" para a cultura
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, propôs hoje a adoção de um "Protocolo de Kyoto" para sua área, que estabeleceria limites à crescente "uniformidade" e "homogeneidade" dos mercados culturais.
A declaração de Gil foi feita na inauguração do Seminário Internacional sobre Diversidade Cultural que será realizado até sexta-feira em Brasília, com patrocínio do Governo brasileiro, da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Segundo o ministro brasileiro, "talvez se chegue à conclusão de que os níveis de uniformidade e homogeneidade do mercado cultural são tão mensuráveis como os níveis de monóxido de carbono no ar".
Gil afirmou que "se deveriam incorporar alguns mecanismos de compensação para o impacto cultural que têm grandes obras de infra-estrutura" e convencer os bancos e instituições que financiam o desenvolvimento sobre essa proposta.
Segundo o ministro, os "ativistas culturais" são hoje similares aos defensores do meio ambiente, que até pouco tempo "eram vistos como uma minoria de radicais opostos às políticas que colocavam o mundo em risco".
Gil destacou que aqueles que defendem a diversidade cultural lutam para que "não sejam perdidos línguas, saberes tradicionais e crenças, tão difíceis de recuperar, como o próprio meio ambiente.
Em entrevista coletiva junto do representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, Gil avaliou a Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, adotada por esta entidade da ONU em outubro de 2005 e até agora ratificada por 55 países, entre eles o Brasil.
Gil destacou que essa convenção dá aos países as ferramentas necessárias para "trabalharem na preservação das culturas sem serem acusados de protecionismo" e na defesa de seu próprio patrimônio cultural, sem "comprometer o futuro pela falta de passado".
O seminário conta com a participação de vários convidados estrangeiros, como o jornalista espanhol Ignacio Ramonet, o antropólogo argentino Miguel Bartolomé e o economista colombiano Omar López Duarte.
Segundo o ministro brasileiro, "talvez se chegue à conclusão de que os níveis de uniformidade e homogeneidade do mercado cultural são tão mensuráveis como os níveis de monóxido de carbono no ar".
Gil afirmou que "se deveriam incorporar alguns mecanismos de compensação para o impacto cultural que têm grandes obras de infra-estrutura" e convencer os bancos e instituições que financiam o desenvolvimento sobre essa proposta.
Segundo o ministro, os "ativistas culturais" são hoje similares aos defensores do meio ambiente, que até pouco tempo "eram vistos como uma minoria de radicais opostos às políticas que colocavam o mundo em risco".
Gil destacou que aqueles que defendem a diversidade cultural lutam para que "não sejam perdidos línguas, saberes tradicionais e crenças, tão difíceis de recuperar, como o próprio meio ambiente.
Em entrevista coletiva junto do representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, Gil avaliou a Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, adotada por esta entidade da ONU em outubro de 2005 e até agora ratificada por 55 países, entre eles o Brasil.
Gil destacou que essa convenção dá aos países as ferramentas necessárias para "trabalharem na preservação das culturas sem serem acusados de protecionismo" e na defesa de seu próprio patrimônio cultural, sem "comprometer o futuro pela falta de passado".
O seminário conta com a participação de vários convidados estrangeiros, como o jornalista espanhol Ignacio Ramonet, o antropólogo argentino Miguel Bartolomé e o economista colombiano Omar López Duarte.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/219447/visualizar/
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