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Nacional
Quarta - 27 de Junho de 2007 às 12:59

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O contraventor Aílton Guimarães, o Capitão Guimarães, permaneceu calado em interrogatório realizado hoje na Justiça Federal do Rio. Na denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal na segunda fase da Operação Hurricane (furacão), Guimarães responde por formação de quadrilha e corrupção ativa.

Segundo o advogado dele, Nélio Machado, a estratégia da defesa continuará na mesma linha da primeira fase. "Essa acusação é totalmente desnecessária. Vai ser uma defesa técnica", afirmou.

A juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio, ouve ainda hoje os contraventores Aniz Abrahão David, o Anísio, e Antonio Petrus Kalil, o Turcão.

A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Hurricane no último dia 19. Desta vez, o foco eram policiais acusados de receberem propina para facilitar a ação da máfia dos bingos e dos caça-níqueis.

Dos 36 mandados de prisão expedidos na segunda fase oito atingiam pessoas presas na primeira etapa, como Capitão Guimarães, Turcão e Anísio.

Também foram expedidos mandados de prisão contra Marcos Bretas (policial), Ana Cláudia Rodrigues do Espírito Santo (funcionária da associação dos bingos), Paulo Roberto Ferreira Lino (presidente da associação de bingos), José Renato Granado (vice-presidente da associação) e Julio Cezar Guimarães (sobrinho de Capitão Guimarães) --todos presos na primeira etapa da Operação Hurricane.

A primeira etapa da Operação Hurricane, deflagrada em 13 de abril, prendeu 25 pessoas, entre magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio.





Fonte: Folha Online

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