PF indicia empresário Marchett foragido
Responsável pelo inquérito, ainda não concluído, o delegado Bráulio Galloni pretende pedir à Justiça a decretação da prisão preventiva (período indeterminado) de Marchett e de mais alguns membros da suposta quadrilha chefiada por Nasser Kadri e Adib Kadri.
Pelos mesmos crimes, a PF também já indiciou José Iristene Cláudio, funcionário da empresa Sementes Carolina, pertencente a Marchett e sediada em Rondonópolis (218 km de Cuiabá). A pena para formação de quadrilha varia de um a três anos de prisão, enquanto a prevista para contrabando varia de um a quatro.
Conforme a reportagem do Olhar Direto havia informado com exclusividade anteontem, a Justiça Federal em Campo Grande (MS) bloqueou R$ 1 milhão em contas bancárias de Marchett. O juiz Odilon de Oliveira negou quatro pedidos de habeas corpus ao produtor rural. O prazo da prisão temporária vence no próximo dia 11. Iristene está preso.
Os principais integrantes da quadrilha foram indiciados por crime ambiental, contrabando, tráfico de drogas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O esquema envolvia empresas de fachada, um policial militar e diversos “laranjas”. A estimativa é que o grupo movimentava R$ 500 mil por mês, atuando em dois ramos principais: contrabando de agrotóxicos para Goiás e tráfico de drogas para São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ao menos 18 pessoas integravam o grupo.
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