Cefapro e Semec visitam escolas indígenas de Tangará da Serra
O motivo da viagem foi para observar as condições das unidades escolares e das vias de acesso, oportunidade em que também levaram merenda escolar, mesas, mimeógrafos e outros materiais de uso permanente nas escolas.
Foram visitadas as escolas das Aldeias Rio Verde, Batizá, Iliocê, Papagaio I e II, Sacre e Cabeceira do Osso ou Nova Esperança. Nessa ultima, a Prefeitura Municipal está construindo uma outra escola, agora de alvenaria, para atender a demanda do local.
O professor Édson Castoldi da Semec atendeu a várias reivindicações dos indígenas, reclamações, queixas, anotando pedidos de materiais didáticos, mudas de árvores frutíferas para plantação ao redor das escolas, limpeza de pátio e construção de campo de futebol.
Os dois constataram ainda que há uma escola na aldeia da Cabeceira do Osso com precárias condições de uso: telhado de palhas de coqueiro já apodrecendo, piso de chão batido e outros problemas de ordem estrutural.
No entanto, um dos mais graves problemas, segundo os dois educadores, é a situação das estradas vicinais de acesso a essas aldeias.
Algumas dessas estradas estão praticamente intransitáveis, outras tomadas por bancos de areia e a passagem por um afluente do Rio Sacre, apresenta dificuldade que impossibilita ou dificulta a passagem de carros baixos.
Da sede do município à Cabeceira do Osso, são aproximadamente 265 km, sendo que a maior parte em estradas vicinais sinuosas em pleno cerrado arenoso. Como disse: uma aventura foi feita pelos dois educadores.
Comentários