Aluno de 15 anos agride professora
Segundo a professora, o estudante, da 8ª série do Ensino Fundamental, começou a xingá-la durante uma atividade. Ela pediu para que ele se retirasse da sala. O garoto ficou no corredor, esperou o horário de troca de aulas e, na saída da educadora, agrediu-a no rosto e na cabeça. Ela também teve os olhos e as mãos machucados.
A tranferência do menino foi decidida em uma reunião entre o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a direção da escola e pais de alunos.
A professora está de licença médica que deve durar 30 dias, mas pode ser prorrogada. A Diretoria Regional de Ensino deve discutir, ainda essa semana, providências a serem tomadas para evitar que outros casos aconteçam.
Um levantamento da Apeoesp feito com 684 professores do estado de São Paulo apontou que 87% deles disseram que conhecem histórias de violência nas escolas. Em 93% dos casos, os responsáveis são os alunos.
O estudo aponta, também, as principais causas dessa violência: 76% estão relacionados a conflitos entre os estudantes, 63% por causa de drogas e álcool e 45,6% pobreza generalizada.
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