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Domingo - 21 de Abril de 2013 às 14:33

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O combate ao tráfico de entorpecentes realizado no Estado de Mato Grosso será referência nacional para criação de um manual de Boas Práticas de Repressão ao Tráfico de Drogas pelo Ministério da Justiça. A Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Judiciária Civil, está entre as cinco especializadas do país, escolhidas para fornecer informações ao projeto. 
 
Em desenvolvimento pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), o manual é direcionado as polícias civis e será utilizado em cursos de treinamento de policiais, que atuam no combate ao tráfico de entorpecentes, em todo país. 
 
O manual está sendo elaborado desde março deste ano, a partir da coleta de dados das delegacias especializadas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Mato Grosso. A previsão da Senasp é que o material esteja finalizado em agosto deste ano. 
 
Durante a semana passada, o consultor da Senasp, Frederico Couto Marinho, acompanhou o trabalho desenvolvido pela Delegacia de Entorpecentes da Polícia Civil de Mato Grosso para a coleta de dados, entrevistas e pesquisas qualitativas e quantitativas para compor o material. 
 
Segundo o consultor da Senasp, a DRE foi escolhida como referência porque o Ministério da Justiça entendeu que a especializada tem um acúmulo de conhecimento e boas práticas na investigação do tráfico de entorpecentes, e ainda devido à posição estratégica do Estado na região de fronteira. 
 
Nos cinco dias, Marinho também conheceu diferentes áreas de atuação da Polícia Civil no combate ao tráfico de drogas. O consultor da Senasp passou pela Diretoria de Inteligência, visitou municípios de fronteira e conversou com delegados que atuam na região. “Pude ouvir um pouco das experiências de combate ao tráfico, que são muito ricas na atuação na fronteira”, explicou. 
 
Para Marinho, o grande diferencial do Estado de Mato Grosso é a integração entre as instituições Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal e Grupo Especializado de Fronteira (Gefron). 
 
“Existe em Mato Grosso, um ambiente institucional de colaboração que não vi em outro lugar do país. O trabalho integrado e a cooperação entre instituições estão se mostrando fundamentais para resolução do crime de tráfico, que é complexo e com várias ramificações”, disse. 





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