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Educação/Vestibular
Terça - 26 de Junho de 2007 às 07:32

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Em assembléia-geral nesta segunda à tarde, os profissionais da educação da rede estadual aprovaram estado de greve já a partir de agora e uma nova reunião para 5 de agosto, já dispostos a cruzarem os braços. Eles tomaram a decisão por unanimidade 50 dias após o deputado petista Ságuas Moraes ter assumido a pasta da Educação, com a ex-deputada Vera Araújo de adjunto de Gestão de Pessoas. Tratam-se de dois profissionais que sempre estiveram do lado da categoria. Agora, no governo, se vêem numa ´saia-justa´.

Em encontro na escola estadual Presidente Médici, em Cuiabá, os educadores rejeitaram a proposta do governo Blairo Maggi de uma reposição salarial com base na inflação e mais 4%, totalizando um reajuste de 6%. A categoria exige o piso nacional que venha a definir o menor salário em R$ 1.050. Hoje, o piso não supera a R$ 700, dependendo da quantidade de aulas-horas.

A disposição dos educadores é partir para o enfrentamento com o governador e também com o secretário petista Ságuas Moraes. Dessa forma, os cerca de 500 mil alunos matriculados nas 647 escolas da rede estadual nos 141 municípios vão entrar de férias neste mês sem a segurança de que retornarão às aulas em agosto.

A nova assembléia-geral está agendada logo para 5 de agosto, justamente no período de início do segundo semestre do ano letivo. Sob a liderança do Sintep, os quase 30 mil profissionais da educação adiantaram que não vão recuar. Se o governo não atender as reivindicações, vão mesmo paralisar as atividades por tempo indeterminado.





Fonte: RD News

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