Professores do Estado decretam estado de greve
Em encontro na escola estadual Presidente Médici, em Cuiabá, os educadores rejeitaram a proposta do governo Blairo Maggi de uma reposição salarial com base na inflação e mais 4%, totalizando um reajuste de 6%. A categoria exige o piso nacional que venha a definir o menor salário em R$ 1.050. Hoje, o piso não supera a R$ 700, dependendo da quantidade de aulas-horas.
A disposição dos educadores é partir para o enfrentamento com o governador e também com o secretário petista Ságuas Moraes. Dessa forma, os cerca de 500 mil alunos matriculados nas 647 escolas da rede estadual nos 141 municípios vão entrar de férias neste mês sem a segurança de que retornarão às aulas em agosto.
A nova assembléia-geral está agendada logo para 5 de agosto, justamente no período de início do segundo semestre do ano letivo. Sob a liderança do Sintep, os quase 30 mil profissionais da educação adiantaram que não vão recuar. Se o governo não atender as reivindicações, vão mesmo paralisar as atividades por tempo indeterminado.
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