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Polícia Brasil
Segunda - 25 de Junho de 2007 às 22:14

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Policiais civis do 37º Distrito Policial (Ilha do Governador), na zona norte do Rio de Janeiro, prenderam nesta segunda-feira Rubens Pereira Arruda Bruno, apontado como um dos agressores da empregada doméstica Sirley Dias Carvalho Pinto, 32, no último sábado (22).

De acordo com a Polícia Civil,o rapaz foi localizado em uma casa na rua Dom Duarte Leopoldo, no bairro Jardim Guanabara (zona norte). Ele tem prisão temporária decretada.

A empregada doméstica acusa Rubens e outros quatro jovens de espancá-la e roubá-la quando ela estava em um ponto de ônibus na Barra da Tijuca (zona oeste). Os suspeitos são moradores de condomínios de classe alta na Barra da Tijuca, também na zona oeste. Três deles foram presos no domingo (24). Um continua foragido.

O delegado do 37ºDP, Renato Soares, disse que Rubens não resistiu à prisão. Na casa em que foi preso é de um amigo. O rapaz foi levado para o 16ª DP (Barra da Tijuca), onde três outros suspeitos pelo crime estão presos --o estudante de administração, Felippe Macedo Nery Neto,20, o técnico de informática Leonardo Andrade, 19, e o estudante de gastronomia Júlio Junqueira, 21. O quinto suspeito foi identificado como o estudante de turismo, Rodrigo Bassalo, 21, conhecido como Big Head.

Crime

Sirlei relatou à polícia que estava em um ponto de ônibus da avenida Lúcio Costa, na Barra, perto do apartamento onde trabalha e mora, por volta das 4h30 --ela tinha saído cedo para ir a uma consulta médica--, quando cinco rapazes desceram de um Gol preto.

Os jovens começaram a xingá-la, arrancaram a sua bolsa e começaram a chutá-la na cabeça e na barriga. A agressão foi testemunhada por um taxista que passava pelo local.

Eles também são acusados de ter levado pertences de Sirlei, como o telefone celular e a carteira, com R$ 47. Após a agressão, Sirlei contou que foi até a casa onde trabalha e pediu socorro.

Pelo número da placa do Gol, anotada pelo taxista, a polícia localizou Felipe. Ele foi preso e, segundo a polícia, confessou a agressão e forneceu os nomes dos outros quatro acusados.

A partir das informações fornecidas por ele, os outros dois suspeitos foram presos no domingo.

Na delegacia, Sirlei reconheceu os agressores, depois de ter recebido atendimento médico no hospital Lourenço Jorge, que fica na Barra.

Em depoimento, de acordo com a polícia, os rapazes detidos confessaram as agressões a Sirlei, mas não disseram o motivo da violência.

Os jovens afirmaram que estavam voltando de uma festa, mas, segundo o delegado, não estavam alcoolizados nem drogados. Foi encontrada dentro do carro uma garrafa de metal usada para colocar bebidas.

Se forem indiciados, os acusados vão responder por tentativa de latrocínio (pena de 7 a 15 anos de prisão em caso de condenação) e lesão corporal dolosa (de 1 a 8 anos de prisão).




Fonte: Folha Online

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